1 - Sou solteira, estudante, 17
anos. Estou grávida. Por que Deus fez isso comigo?
Se você sai na
chuva e se molha ou põe a mão no fogo e se queima, pode culpar Deus? Qualquer
adolescente sabe que a relação sexual envolve a possibilidade de concepção.
2 - Mas não é tudo programado
pelos Espíritos prepostos de Deus?
Não confunda os
programas de Deus com os “programas” dos homens. Deus sustenta a vida, mas sua
manifestação, condição e qualidade dependem de nossas iniciativas.
3 - Se não é pela vontade de Deus que fiquei grávida, então posso
abortar e livrar-me do problema?
Deus nos
consente fazer o que desejamos, embora nem sempre façamos o que Ele deseja.
“Transar” indiscriminadamente, por exemplo. O mal está em fazer o que Ele não
deseja nem consente. Aqui situa-se o aborto. No primeiro caso temos uma
experiência que acabará nos ensinando que o sexo não deve ser inconseqüente. No
segundo temos um lamentável gesto de rebeldia e crueldade para com o filho
asilado em seu ventre.
4 - Vai
complicar. Meus pais querem que eu aborte.
Os
problemas que enfrentará com seus pais são insignificantes, diante dos que
resultam do aborto.
5 - E se eu
procurar um bom médico?
Nenhum
médico a livrará das conseqüências funestas do aborto, que é crime diante das leis divinas.
6 - Isso não
importa agora. Quero resolver o presente. Do futuro cuidarei depois.
Se você quebrar
a perna e precisar engessá-la, preferirá mandar amputá-la? Um filho, você
saberá um dia, é muitas vezes um “engessamento” existencial,
impondo-nos proveitosas disciplinas. O aborto é lamentável amputação moral que
lhe reservará muitos dissabores.
7 - O casamento seria uma solução, mas meu namorado
não quer. Devo pressioná-lo?
No
passado fazia-se isso para salvar a reputação da jovem e a honra da família.
Não importava se o casamento forçado inviabilizaria uma convivência feliz. Hoje
sabemos que o único nome pelo qual devemos zelar é o de filhos de Deus,
procurando cumprir suas leis, a partir do inconfundível “não matarás”, contido
no decálogo moisaico.
8 - Não me sinto preparada para a maternidade.
Raras
mulheres sentem-se. A maternidade é sempre um desafio, mas um bom desafio que
vencerá tranqüilamente, se confiar em Deus e dedicar-se ao filho.
Do livro "NÃO PISE NA BOLA", de Richard Simonetti.
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