domingo, 27 de fevereiro de 2011

GRANDE CONSTRUÇÃO

Não sobrecarreguem o coração, meus irmãos, colocando o peso maior do que as próprias necessidades e os problemas que se apresentam.

É, às vezes, procuramos dar uma dimensão muito maior à tudo que nos cerca, criando uma teia complexa para nosso ser, fazendo com que tudo se torne cada vez mais complicado.

O que era fácil de ser solucionado, com pequenas e simples soluções, acaba resvalando, pouco a pouco, para situações das mais variadas, que, com o tempo, crescendo com as próprias circunstâncias, aos poucos, se transforma numa situação quase que insolúvel ou de difícil solução.

A vigilância e o cuidado de nossas ações, no dia a dia, fazem com que estejamos mais livres destes percalços do caminho, que enovelam nossas existências.

São as tramas e os dramas das obsessões que nos visitam, de quando em quando. Criam em nós grandes momentos que urgem sejam combatidos, com recursos próprios de que muitos de nós dispomos.

Não descuidemos meus irmãos, das nossas tarefas, edificando nossas ações no bem e no amor, tudo ligado à caridade, e só por tais meios, servindo sempre, liberando-se das amarras que nos prendem no chão das dificuldades, é que poderemos superar tais momentos.

Criemos todas as circunstâncias, fazendo com que nos livremos das tentações que nos conduzem às obsessões, turvando nosso caminho.

A construção de um edifício requer planejamento e preparação apropriada, com recursos diretos para o bom êxito da própria edificação, no entanto, é na própria execução direta da obra, na colocação do alicerce, com a distribuição justa das colunas, das vigas e das travessas, que teremos a indispensável sustentação do conjunto edilício, e, na sequência, devemos colocar tudo na sua disposição correta, sem erros, a fim de que tudo fique no seu lugar e saia da forma planejada.

A vida é essa grande construção, que, planejada e traçada na espiritualidade, quando iniciada a obra pelo nascimento, precisa dos alicerces próprios, logo nas primeiras fases da existência, com os pilares adequados que irão sustentá-la no curso de toda a existência. Importante também que, ao longo do tempo, tudo vá sendo executado na forma planejada, com os recursos que escolhemos e que vão surgindo no curso da história de cada um.

Livres somos para escolha de cada um dos departamentos de nossa existência e de tudo que irá habitá-la, a qualquer momento.

Somos artífices da nossa própria vida e por tudo seremos chamados a prestar contas ao PAI, o Grande Planejador do Universo.

Sintamos a responsabilidade e sempre procuremos fazer o melhor.



JOÃO DE DEUS.




Mensagem recebida no CELF – Centro Espirita Luz e Fraternidade – Casa da Sopa “Emília Santos”, em Araçatuba-SP.
(JOÃO DE DEUS, Espirito Protetor e Guia Espiritual do Médium)

sábado, 26 de fevereiro de 2011

AQUELES QUE DESERTAM

"De fato, é de perseverança que tendes necessidade, para cumprirdes a vontade de Deus..." (Hebreus, 10:36).

Perseverança cristã abrange um estado de maturidade ou evolução vivenciados nos setores vitais da existência da alma: o social, o físico e o espiritual. Essa vivência permite-nos assumir as mais diversas responsabilidades diante da vida. A maturidade física seria apenas um setor, pois apenas se refere à integridade do organismo denso, porém não basta para traçarmos um verdadeiro perfil de maturidade evolutiva.

Companheiros inconstantes e vacilantes assemelham-se às ondas do mar: são arremessados pelos ventos da instabilidade e atirados de um lado para outro. Desenvolveram-se fisicamente, mas continuam ainda infantilizados quanto aos compromissos com a lide do Senhor. Não compreendem a importância da hora que passa e, sem firmeza, recuam ante os desafios do serviço. Não possuem fibra nem pulso forte.

Na Casa Espírita, se a maioria procura agir entre a perseverança e a responsabilidade, alguns se esquecem com facilidade de seus postos de trabalho, nos quais se comprometeram a servir.

O núcleo de trabalho em sua estrutura ideológica introduz nos seus adeptos um modelo de crescimento. Ele propõe basicamente três itens: - uma noção de onde nos encontramos; um ideal maior para onde devemos ir; e um caminho de excelências que nos leva do primeiro para o segundo. Em todos os itens, a principal ocupação é a melhoria e o aprimoramento da nossa condição evolutiva. O crescimento dos obreiros consiste em sua autodeterminação, ou seja, sua permanência na senda que leva ao item final.

Certamente, em todas as áreas do serviço cristão, a troca freqüente de experiências é muito saudável. Mas o raciocínio baseado na concorrência pode se tornar bastante danosos e perturbador.

Seria razoável, portanto, que, antes de tomarmos qualquer decisão de retirar-nos da obra, consultássemos o grupo, ou o seu dirigente, visto que seria deselegante de nossa parte desistir sumariamente, sem dar qualquer satisfação. É compreensível a desistência, mas os bons modos são imprescindíveis.

Ninguém poderá se esquivar da parcela de empenho e vigor que lhe cabe na obra de aperfeiçoamento próprio. Quando Paulo recomendou a persistência, tornava claro o longo caminho dos que procuram as culminâncias da elevação espiritual.

Se dentro dessa campanha de fraternidade alguns deixam os encargos assumidos, outros passam a substituí-los. Se, no entanto, alguém se sentir sobrecarregado, não deverá esmorecer, pois em pouco tempo o Senhor encaminhará por certo outras criaturas para assumir as tarefas abandonadas.

A reciclagem na Casa Espírita é feita sempre sob os auspícios dos Benfeitores Maiores, que guiam a missão do Cristianismo Redivivo. O Pai dispõe de inúmeros recursos para manter o bem, não faltando nunca mãos dedicadas e braços valorosos na enxada da caridade;

Por imaturidade, muitos não valorizam os postos que lhes foram confiados para o próprio reerguimento espiritual, e desertam. Amadurecimento é conquista das criaturas que já elegeram o Mestre Nazareno como guia e modelo. Essas almas adultas herdarão o Reino dos Céus.

Livro: Conviver e Melhorar - 34
Batuíra & Francisco do Espírito Santo Neto

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

HISTÓRIA DE UM ESPÍRITO - Divaldo P. Franco

Há muitos anos, um Espírito apareceu a Divaldo (médium espírita, dirigente da instituição Mansão do Caminho da Bahia), e contou-lhe sua triste história:

“Eu era uma mulher bela, casada, também, com um homem muito atraente. Éramos felizes . . . até que um dia a beleza física dele nos desgraçou. Simpático, jovial e atraente, arranjou outra mulher mais bela e mais jovem do que eu. Uniu-se a ela, e disse-me:

- A partir de hoje irei transferir-me de casa. Por você estar velha e desgastada, procurei outra mulher mais jovem para me estimular e dar colorido à minha vida.

Dizendo isso, arrumou suas malas e saiu. Enquanto ele saía, dei um tiro em minha cabeça, para que ele ouvisse e tivesse remorso para o resto da vida. Suicidei-me . . . Não posso lhe dizer quanto tempo se passou . . . Senti o tormento que me veio depois do suicídio, a crueldade do ato impensado, o desespero que me proporcionou. Tudo quanto posso lhe dizer é que agora eu me libertei, momentaneamente do tiro, da bala que partira minha cabeça. E meu primeiro pensamento foi ver o homem por quem eu destruí minha vida. Quis visitá-lo, e uma força estranha como um magneto atraiu-me à uma casa majestosa, a uma mulher de meia idade e a um homem que estava atormentado e deitado em uma cama especial. Era meu antigo marido, portador agora de uma doença degenerativa. Estava desmemoriado, deformado, hebetado, teve também, derrame cerebral, estava sem cabelos, sem dentes, trêmulo sobre a cama . . . Uma verdadeira pasta de carne! Então eu olhei, e pensei: - Meu Deus! Foi por isso que eu me matei!? Como fui tão apegada à matéria, que murcha e se decompõe mesmo em vida. Hoje estou sofrendo moralmente! Como pude dar tanto valor à matéria! . . . Não confiei em Deus, e cheguei ao extremo de tirar minha vida por um homem que não a merecia, enceguecida por sua beleza física. Apeguei-me muito, a ponto de anular minha personalidade. Não podia viver sem ele. Tem piedade de mim e de todos aqueles que estão presos às pastas de carnes que irão se decompor e morrer em breve tempo, mais breve do que esperamos.”

E o Espírito, saiu depressa, sem dar tempo de Divaldo falar com ela.

Dessa história, podemos tirar 3 lições:

1ª - Sobre o suicídio. A recomendação Espírita é: “Não se mate você não morre.”

2ª - Procurar parceiros (as) visando beleza física e não espiritual, é outro engano. O amor verdadeiro não é cego, mas a paixão sim. Na questão 969, os Espíritos disseram para Allan Kardec que: “Muitos são os que acreditam amar perdidamente, porque apenas julgam pelas aparências, e que, obrigados a viver em comum, não tardam a reconhecer que só experimentaram um encantamento material! Não basta uma pessoa estar enamorada de outra que lhe agrada e em quem supõe belas qualidades. Vivendo realmente com ela é que poderá apreciá-la. Cumpre não se esqueça de que é o espírito quem ama e não o corpo, de sorte que, dissipada a ilusão material, o espírito vê a qualidade.”

3ª - Ninguém é de ninguém. Ninguém é posse de ninguém. Quando amamos verdadeiramente a outra pessoa, nós queremos vê-la bem, feliz, seja lá com quem for. Divaldo com muita propriedade nos exorta:

- É necessário libertar-nos dos apegos, das coisas escravocratas e seguirmos a direção do alvo, porque somos a flecha que o grande Arqueiro disparou.
Aprende pois a olhar, não com nossos olhos ,mas sim com o coração, amar verdadeiramente a alma e não o corpo, pois o corpo acaba e a alma se eterniza o Espírito é realmente a verdadeira luz , e nós como seres humanos deveríamos ver ,não com os olhos mas com o coração,pois este, nunca nos engana!!!!
Postado por Liudmila Carla Pinheiro

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

O Espiritismo no Carnaval

O Espiritismo no Carnaval... Será que vai dar certo?

Viradouro vai levar o espiritismo à Sapucaí, com carro sobre Chico Xavier.
Publicada em 15/02/2011 às 23h47m Rafael Galdo http://oglobo.globo.com/
RIO - Fugir do convencional para voltar ao Grupo Especial. Essa é a estratégia da Unidos do Viradouro para este carnaval, de acordo com o carnavalesco Jack Vasconcelos. E dentro dessa proposta, uma das apostas da vermelha e branca é um setor inteiro, no fim do desfile, dedicado ao espiritismo. No enredo "Quem sou eu sem você", Jack fará, no último carro, uma homenagem a Chico Xavier. O médium será representado por uma escultura em que aparecerá psicografando, cercada por 60 componentes, alguns deles espíritas, que farão uma performance de mediunidade.

- Nosso enredo é sobre a comunicação usada para unir as pessoas. No último setor, vamos mostrar o contato entre os diferentes planos, com o além. De forma carnavalesca, mas com muita responsabilidade. Tenho certeza de que será um momento emocionante - diz Jack, filho de mãe espírita.

Em termos plásticos, o setor será todo inspirado na estética do filme "Nosso Lar", de Wagner de Assis, baseado na obra de Chico Xavier. A última alegoria, inclusive, terá uma espécie de pirâmide, reproduzindo o Ministério da Comunicação do filme. O ator Renato Prieto, protagonista da produção, também participará do desfile. É ele que faz a ponte entre a agremiação e a Federação Espírita, para evitar que qualquer preceito do espiritismo seja desrespeitado na apresentação da vermelha e branca.

INSEGURANÇA. JRCordeiro..AVI

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Exortação aos espíritas

Meus caríssimos irmãos,
Meu abraço fraternal.
Honra-me, sobremodo, vazar as freqüências que separam as duas realidades da Vida, afim de dirigir-lhes algumas palavras.
Honra-me, profundamente, a possibilidade que nos oferta o Senhor, de participar desses tempos decisivos de implantação dos ensinos de Jesus Cristo, nos campos terrenos.
O tempo é especialmente propício, hoje, para que nos lancemos, destemerosos, aos empenhos da apresentação da mensagem dos Céus aos ouvidos atormentados da sociedade humana.
Como nunca, antes, a alma da Terra se acha sedenta de orientação, de conforto moral e de alegria, nessas horas de tantos modismos na esfera moral, de tantas novidades excitantes para os mais incautos ou estouvados, que, pouco a pouco, conseguem enredar incontáveis criaturas para os atalhos perturbadores, abdicando do caminho seguro e feliz que o Grande Mestre da Cruz nos aponta, e que a Doutrina Espírita reafirma em seus postulados.
A hora presente é a que o Criador oferta a todos os que se comprometem com o progresso, com a lucidez, com a dignidade, a fim de contribuir com a construção do Reino de Deus nas almas.
Todos estamos convidados a apresentar os instrumentos de cooperação com esse sublime empreendimento.
Que nos aprestemos, os que adotamos o Espiritismo como roteiro e filosofia de vida, de modo a não faltarmos ao chamado do Senhor, nesses dias importantes para os Espíritos reencarnados no Planeta.
As dores estrugem no solo do mundo, e os espíritas conhecem as diversas causas do sofrimento, sabendo o que se deve fazer para modificar tal quadro.
A morte ainda provoca estupor nas vidas dos que remanescem no corpo físico; porém
espíritas sabem o que é e o porquê da morte, significando renovação imprescindível para todos os reencarnados.
Os conflitos sociais e a atroada da violência parecem crescer em toda parte, causando a ampliação das fobias nos seres; contudo, identificando a realidade do mundo de provas e expiações em que nos achamos, os espíritas identificam a imponência e a urgência de uma educação moral regeneradora, que interpenetre o trabalho dos lares, das escolas, das casas religiosas,das estruturas sociais mais gerais, como elemento imprescindível à anelada transformação.
Eis por que, onde quer que estejamos, o nosso compromisso feliz com Jesus nos conduzirá à participação com a melhoria das condições morais do nosso Orbe. Investidos das condições de pais e mães, de professores, de lideranças religiosas, de profissionais, de cidadãos e cidadãs comuns, todos, todos mesmo, estamos chamados ao bem aventurado mister de fazer a vida maior e melhor em nossa casa planetária.
Honremo-nos, pois, queridos irmãos, com o chamado do Criador, dando-nos ensejo de nos sentirmos úteis, valorosos, integrados às falanges do progresso e do bem, que atuam no mundo.
Certo de que o empreendimento é de demorada realização, não nos furtemos às ensanchas de orientar, de escrever e de pregar tudo o que se reporte ao bem, mas não esqueçamos de que o nosso engajamento, para ser eficaz, exigirá que todo esse movimento de renovação das nossas sociedades tenha começo onde tudo isso é mais importante: dentro de cada um de nós.

SEBASTIÃO AFFONSO DE LEÃO

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

CHICO E A PENA DE MORTE

Antonio Baracat

E quem é o meu próximo?”
(Lucas, 10:29),

O “Pinga Fogo”, programa da extinta TV Tupi, de 1971, publicado pela Versátil Vídeo, é inestimável repositório de lições, dentre as quais se destaca a sábia resposta que Chico Xavier deu a uma das perguntas do repórter Saulo Gomes, que lhe pediu posicionamento sobre a pena de morte, praticada em diversos países e que se discutia no Brasil naquele momento. Registre-se a coragem do jovem jornalista em tratar do tema macabro que a Ditadura Militar fomentava como meio de intimidação e meta de punição para seus opositores, como, aliás, nos bastidores e porões covardemente utilizou contra muitos, como os mais de trezentos brasileiros e brasileiras cujos corpos até hoje estão desaparecidos, permanecendo impunes até hoje os responsáveis por tais arbitrariedades e violência.
Chico, sempre modesto, dizendo que Emmanuel, seu guia espiritual, o orientava na resposta, se referiu à necessidade de reeducação criminal, citando o exemplo da Penitenciária Agrícola de Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Reconheceu a necessidade de se coibir o crime, mas também assegurar ao infrator oportunidades de reparação de seus erros, até os passíveis de condenação à pena capital.
Com a voz embargada, Chico prosseguiu dando nova interpretação à Parábola do Bom Samaritano, considerada tradicionalmente somente como louvação à prática da caridade. Chico lembrou que quase todos os personagens foram qualificados: os salteadores, o sacerdote, o levita, o samaritano e o hospedeiro, menos a figura central da narrativa, apresentada apenas como “um homem”. Perguntou quem poderia ser aquele homem, respondendo que poderia ser inclusive um criminoso passível de condenação à morte, mas Nosso Mestre e Senhor Jesus Cristo não perdeu tempo em discutir de quem se tratava: era um homem que requeria amparo e auxílio, fosse quem fosse, e isso bastava.
Assim, brilhou outra vez a vanguarda de temas que ligam o céu à terra, antecipando questões ainda não assimiladas. Externando máxima ternura, sabedoria e entendimento, Chico demonstrou com firmeza, com base no Evangelho, que a pena de morte não se justifica em nenhuma hipótese, pois mesmo aos que praticam os maiores erros deve ser assegurada possibilidade de reabilitação.


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Quem sabe pode muito; quem ama pode mais.
Chico Xavier

Evolução e Missão

Os processos de reencarnação obedecem critérios divinos que visam o desenvolvimento do Espírito em todos os sentidos. A proposta é de que o Espirito reencarnante obtenha o maximo de conhecimentos e possa desenvolver as potencialidades de angelitude ao longo da jornada terrena, que pode ser em algumas ou em muitas encarnações, em centenas ou milhares de anos.
A atenção dos Espiritos superiores e dos orientadores das trajetórias na carne, sempre consideram os principais aspectos onde o encarnante terá condições de exercer o livre-arbitrio e se encaminhar em direção ao Pai Celestial.
Quando os Espíritos encarnam, encontram um caminho repleto de momentos onde lhe são presenteados, diariamente, oportunidades de demonstrar sua fé e de superar adversidades, em especial as transitórias, que lhe elevarão em direção à Espiritualidade Maior.
Todos esses presentes diários, são oportunidades de recomeçar e reconduzir a caminhada evolutiva em direção ao Pai Celestial.
Mesmo em se tratando de venturas e facilidades materias, elas não deixam de ser, a cada dia, a oportunidade de se reconhecer experiências que ensinam o Espírito no processo evolutivo. A cada um é oportunizado o ensino necessário para sua evolução. A Terra ainda apresenta todas as oportunidades, de venturas e desventuras materias a envolver os encarnados em geral, como condição de experiências que servem de exemplo para todos.
As oportunidades de evolução surgem a todo o instante, de forma silenciosa no caminho do Espírito. Aos mentores que acompanham os encarnados, surge também a oportunidade de intuir, no diálogo permanente da consciência, ao Espírito encarnado em meditar e exercer seu livre-arbitrio quanto a ação a ser tomada.
Mesmo que o Irmão encarnado se equivoque em seu livre-arbítrio e tome decisões que lhe tolham a evolução, sempre a seu tempo a Misericórdia Divina intercederá no sentido de compor novas oportunidades aos Irmãos faltosos.
A encarnação na matéria continua sendo a escola mais perfeita e que oferece as melhores oportunidades de evolução para o Espírito. O magnetismo material representa a fronteira a ser vencida no processo de evolução, onde nos cabe aprender sobre as formas de como ele age no Espírito e desenvolver a nossa condição, enquanto princípio inteligente do Universo, e de superar toda e qualque forma de imantação material.
O processo de superação do magnetismo material não é nada fácil. Mas quando é feito com o apoio dos mentores, no caminho reto do bem e fundamentado nos princípios da Doutrina Espírito, a aprendizagem nos dá a certeza inabalável de que nossas conquistas espirituais nos aproximarão dos Irmãos da Espiritualidade Maior.
Aos Irmãos que encarnam em missão, a tarefa é muito mais complexa. Pois, além de superarem a influência do magnetismo material, terão de consolidar a tarefa a que se propuseram.
Tal como ocorre ao homem que durante anos exercitou a arte do mergulho, se deixar a terra firme para se lançar nas profundezas das águas, estará novamente sob os efeito da influência marinha, por maior que seja sua experiência fora desse ambiente.
Em semelhante situação estão os missionários que, inevitavelmente, ao encarnar na Terra, encontão-se nas mesmas condições e sofrem as influências da matéria, como todos os encarnados. Não são raros os casos de fracaço dos Espíritos que assumiram missões na Terra.
Não nos cabe apontar nomes.
Mas e você que acabou de ler esta mensagem, já pensou em qual seria a sua missão? Lembre sempre: Nosso Pai Celestial, todos os dias, nos presenteia com a oportunidade de recomeçar.
Irmão Leopoldo (Mensagem recebida em 01 de fevereiro de 2011)
Blog Espiritualidade