sábado, 30 de junho de 2012

EDUCAÇÃO


Dia desses lemos, em um adesivo colado no vidro traseiro de um veículo, a seguinte advertência:
"MINHA EDUCAÇÃO DEPENDE DA TUA".
Ficamos a imaginar qual seria o conceito de educação para quem pensa dessa forma.
Ora, se nossa educação dependesse dos outros, certamente seria tão instável quanto a quantidade de pessoas com as quais nos relacionamos.
Ademais, se assim fosse, não formaríamos jamais o nosso caráter. Seríamos apenas o resultado do comportamento de terceiros. Refletiríamos como se fôssemos um espelho.
A educação, segundo o Codificador do Espiritismo Allan Kardec, é a arte de formar caráter e, por conseguinte, é o conjunto de hábitos adquiridos.
Assim sendo, como fica a nossa educação se refletir tão somente o comportamento dos outros, como uma reação apenas?
O verdadeiro caráter é forjado na luta. Na luta por dominar as más tendências, por não revidar uma ofensa, por retribuir o mal com o bem.
Um amigo tinha o costume de dizer: Bateu, levou. Um dia perguntamos se ele admirava os mal-educados que tanto criticava.
Imediatamente ele se posicionou em contrário: É claro que não!
Então questionamos outra vez: Se não os admira, por que você os imita?
Ele ficou um tanto confuso, pensou um pouco e respondeu: É, de fato deveríamos imitar somente o que achamos bonito.
Dessa forma, a nossa educação não deve jamais depender da educação dos outros, menos ainda da falta de educação dos outros.
Todos os ensinamentos do Cristo, a quem a maioria de nós diz seguir, nos recomendam apresentar a outra face.
Imaginemos se Jesus, o Mestre, tivesse nos ensinado: Se alguém te bater numa face, esmurra-lhe a outra. Ou então: Faz aos outros tudo aquilo que não desejas que te façam. Nós certamente não o aceitaríamos como Modelo e Guia.
Assim sendo, lutemos por nos educar segundo os preceitos do Mestre de Nazaré que, diante dos momentos mais dolorosos de sua vida, manteve a calma e tolerou com grandeza todas as agressões sofridas.
Não nos espelhemos nos que não são modelos nem de si mesmos. Construamos o nosso caráter com os exemplos nobres.
Quando tivermos que prestar contas às leis que regem a vida, não encontraremos desculpas para a nossa falta de educação, nem poderemos jogar a culpa nos outros, já que Deus nunca deixou a Terra sem bons exemplos de educação e dignidade.
Não adotemos os costumes comuns que nada têm de normais.
O normal é cada um buscar a melhoria íntima com os recursos internos e externos que Deus oferece.
As rosas, mesmo com as raízes mergulhadas no estrume, se abrem para oferecer ao mundo o seu inconfundível perfume.
O sândalo, por ser uma árvore nobre, deixa suave fragrância impregnada no machado que lhe dilacera as fibras.
Assim, nós também podemos dar exemplos dignos de serem imitados.

Redação do Momento Espírita

domingo, 24 de junho de 2012


"A SOCIEDADE HUMANA"



A sociedade humana pode ser comparada a imensa floresta de criações mentais, onde cada espírito, em processo de evolução e acrisolamento, encontra os reflexos de si mesmo.
Aí dentro os princípios de ação e reação funciona exatos.
As pátrias, grandes matrizes do progresso, constituem notáveis fulcros da civilização ou expressivos redutos de trabalho, em que vastos grupos de almas se demoram no serviço de auto-educação, mediante o serviço à comunidade, emigrando, muita vez, de um país para outro, conforme se lhes faça precisa essa ou aquela aquisição nas linhas da experiência.
O lar coletivo, definindo afinidades radicais e interesses do clã, é o conjunto das emoções e dos pensamentos daqueles que o povoam.
Entre as fronteiras vibratórias que o definem, por intermédio dos breves aprendizados “berço-túmulo”, que denominamos existências terrestres, transfere-se a alma de posição, conforme os reflexos que haja lançado de si mesma e conforme aqueles que haja assimilado do ambiente em que estagiou.
Atingida a época da aferição dos próprios valores, quando a morte física determina a extinção da força vital corpórea, emprestada ao espírito para a sua excursão de desenvolvimento e serviço, reajuste ou elevação, na esfera da carne, colhemos os resultados de nossa conduta e, as vezes, é preciso recomeçar o trabalho para regenerar atitudes e purificar sentimentos, na reconstrução de nossos destinos.
Dessa forma, os corações que hoje oprimem o próximo, a se prevalecerem da galeria social em que se acastelam, na ilusória supremacia do ouro, voltam amanhã ao terreno torturado da carência e do infortúnio, recolhendo, em impactos diretos, os raios de sofrimento que semearam no solo das necessidades alheias.
E se as vítimas e os verdugos não souberem exercer largamente o perdão recíproco, encontramos no mundo social verdadeiro círculo vicioso em que se entrechocam, constantemente, as ondas da vingança e do ódio, da dissensão e do crime, assegurando clima favorável aos processos da delinqüência.
Sociedades que ontem escravizaram o braço humano são hoje obrigadas a afagar, por filhos do próprio seio, aqueles que elas furtaram à terra em que se lhes situava o degrau evolutivo.
Hordas invasoras que talam os campos de povos humildes e inermes, neles renascem como rebentos do chão conquistado, garantindo o refazimento das instituições que feriram ou depredaram.
Agrupamentos separatistas, que humilham irmãos de cor, voltam na pigmentação que detestavam, arrecadando a compensação das próprias obras.
Citadinos aristocratas, insensíveis aos problemas da classe obscura, depois de respirarem o conforto de avenidas suntuosas costumam renascer em bairros atormentados e anônimos, bebendo no cálice do pauperismo os reflexos da crueldade risonha com que assistiram, noutro tempo, à dor e à dificuldade dos filhos do sofrimento.
Em todas as épocas, a sociedade humana é o filtro gigantesco do espírito, em que as almas, nos fios da experiência, na abastança ou na miséria, na direção ou na subalternidade, colhem os frutos da plantação que lhes é própria, retardando o passo na planície vulgar ou acelerando-o para os cimos da vida, em obediência da evolução.
“Emmanuel” - Do livro: Pensamento e Vida. Francisco Cândido Xavier

sexta-feira, 22 de junho de 2012

PRECE AOS ANJOS GUARDIÕES

Espíritos sábios e benevolentes, mensageiros de Deus, cuja missão é assistir aos homens e conduzi-los pelo bom caminho, amparai-me nas provas desta vida; dai-me a força de sofrê-las sem lamentações; desviai de mim os maus pensamentos, e fazei que eu não dê acesso a nenhum dos maus Espíritos que tentariam induzir-me ao mal. Esclarecei a minha consciência sobre os meus próprios defeitos, e tirai-me dos olhos o véu do orgulho, que poderia impedir-me de percebê-los e de confessá-los a mim mesmo. Vós, sobretudo, meu Anjo Guardião, que velais mais particularmente por mim, e vós todos, Espíritos Protetores, que vos interessais por mim, fazei que eu me torne digno da vossa benevolência. Vós conheceis as minhas necessidades; que elas sejam satisfeitas segundo a vontade de Deus.

Meu Deus, permiti que os Bons Espíritos que me assistem possam ajudar-me, quando me achar em dificuldades, e amparar-me nas minhas vacilações. Senhor, que eles me inspirem a fé, a esperança e a caridade, que sejam para mim um apoio, uma esperança e uma prova da Vossa misericórdia. Fazei, enfim, que eu neles encontre a força que me faltar nas provas da vida, e para resistir às sugestões do mal, a fé que salva e o amor que consola.

Espíritos amados, Anjos Guardiães, vós a quem Deus, na sua infinita misericórdia, permite velarem, pelos homens, sede o nosso amparo nas provas desta vida terrena. Dai-nos a força, a coragem e a resignação; inspirai-nos na senda do bem, detendo-nos no declive do mal; que vossa doce influência impregne as nossas almas; fazei que sintamos a presença, ao nosso lado, de um amigo devotado, que assista os nossos sofrimentos e participe das nossas alegrias. E vós, meu Anjo Bom, nunca me abandoneis. Necessito de toda a vossa proteção, para suportar com fé e amor as provas que Deus quiser enviar-me.

A DOR DO ABANDONO

Era uma manhã de sol quente e céu azul quando o humilde caixão contendo um corpo sem vida foi baixado à sepultura.

De quem se trata? Quase ninguém sabe.

Muita gente acompanhando o féretro? Não. Apenas umas poucas pessoas.

Ninguém chora. Ninguém sentirá a falta dela. Ninguém para dizer adeus ou até breve.

Logo depois que o corpo desocupou o quarto singelo do asilo, onde aquela mulher havia passado boa parte da sua vida, a moça responsável pela limpeza encontrou em uma gaveta ao lado da cama, algumas anotações.

Eram anotações sobre a dor...

Sobre a dor que alguém sentiu por ter sido abandonada pela família num lar para idosos...

Talvez o sofrimento fosse muito maior, mas as palavras só permitem extravasar uma parte desse sentimento, grafado em algumas frases:

Onde andarão meus filhos?

Aquelas crianças ridentes que embalei em meu colo, alimentei com meu leite, cuidei com tanto desvelo, onde estarão?

Estarão tão ocupadas, talvez, que não possam me visitar, ao menos para dizer olá, mamãe?

Ah! Se eles soubessem como é triste sentir a dor do abandono... A mais deprimente solidão...

Se ao menos eu pudesse andar... Mas dependo das mãos generosas dessas moças que me levam todos os dias para tomar sol no jardim... Jardim que já conheço como a palma da minha mão.

Os anos passam e meus filhos não entram por aquela porta, de braços abertos, para me envolver com carinho...

Os dias passam... e com eles a esperança se vai...

No começo, a esperança me alimentava, ou eu a alimentava, não sei...

Mas, agora... como esquecer que fui esquecida?

Como engolir esse nó que teima em ficar em minha garganta, dia após dia?

Todas as lágrimas que chorei não foram suficientes para desfaze-lo.

Sinto que o crepúsculo desta existência se aproxima...

Queria saber dos meus filhos... dos meus netos...

Será que ao menos se lembram de mim?

A esperança, agora, parece estar atrelada aos minutos... que a arrastam sem misericórdia... para longe de mim.

Às vezes, em meus sonhos, vejo um lindo jardim...

É um jardim diferente, que transcende os muros deste albergue e se abre em caminhos floridos que levam a outra realidade, onde braços afetuosos me esperam com amor e alegria...

Mas, quando eu acordo, é a minha realidade que eu vejo... que eu vivo... que eu sinto...

Um dia alguém me disse que a vida não se acaba num túmulo escuro e silencioso. E esse alguém voltou para provar isso, mesmo depois de ter sido crucificado e sepultado...

E essa é a única esperança que me resta...

Sinto que a minha hora está chegando...

Depois que eu partir, gostaria que alguém encontrasse essas minhas anotações e as divulgasse.

E que elas pudessem tocar os corações dos filhos que internam seus pais em asilos, e jamais os visitam...

Que eles possam saber um pouco sobre a dor de alguém que sente o que é ser abandonado...

***

A data assinalada ao final da última anotação, foi a data em que aquela mãe, esquecida e só, partiu para outra realidade.

Talvez tenha seguido para aquele jardim dos seus sonhos, onde jovens afetuosos e gentis a conduzem pelos caminhos floridos, como filhos dedicados, diferentes daqueles que um dia ela embalou nos braços, enquanto estava na terra.

Autor:
Equipe de Redação do Momento Espírita.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

AUTO CONHECIMENTO


Pelo fruto se conhece a árvore. (Mateus; 12:33)

Autoconhecimento é a identificação de nossas virtudes e imperfeições. É a comparação entre o que fazemos e o que o Evangelho ensina. É saber se nossa consciência aprova o que fazemos.
O autoconhecimento é o principal recurso para a realização da reforma íntima. Assim, conseguimos desenvolver virtudes e eliminar imperfeições.
É importante reservar um momento para analisar o que fizemos durante o dia. Perguntar, a nós mesmos, sobre nossa conduta. Se aprovaríamos caso víssemos alguém fazendo o que fazemos. Se somos capazes de confessar tudo que fazemos. Nesses momentos é importante pedir inspiração a Deus através da prece.
Precisamos analisar todos os aspectos de nossa vida. Estudar nossos atos, nossa fala, o que pensamos e sentimos. Observar como relacionamos com Deus, com o próximo, com o mundo e conosco mesmo. Analisar o que os outros, inclusive nossos inimigos, pensam de nós.
Devemos observar como agimos e falamos. Nossas atitudes e até nossos gestos revelam muito de nossa condição moral. Jesus afirma: “a boca fala do que está cheio o coração” (Lucas; 6:45).
Vigiemos nossos pensamentos e sentimentos. Pensamentos e sentimentos estabelecem sintonia e atraem energias, pessoas e espíritos que estão na mesma faixa vibratória. O que desejamos, sonhamos define nosso futuro. Precisamos ver quais sentimentos estão por trás de nossas ações. Quais sentimentos são despertados em nós pelas diversas situações. Quais pensamentos predominam em nossa mente. Se admitimos nossas imperfeições. Se já desenvolvemos o gosto pelo bem. Se estamos com a consciência tranquila.
Como é nosso relacionamento com Deus? O vemos como um Pai amoroso ou o tememos? Estamos dispostos a fazer a vontade do Pai? Temos fé no futuro? Confiamos na providência divina? Acreditamos que tudo que acontece conosco é para nosso bem? Com que sentimento fazemos nossas preces?
Como tratamos os outros? Fazemos para eles o que gostaríamos que fizessem para nós? Somos indulgentes com suas imperfeições? Fazemos todo o bem que está ao nosso alcance? Perdoamos as ofensas? Somos gentis, honestos, respeitosos, humildes, mansos e misericordiosos ao lidar com as pessoas? Temos que nos reconciliar com alguém ou reparar algum dano que causamos?
Observemos nosso relacionamento com o mundo. Devemos ter cuidado para: “Estar no mundo sem ser do mundo”. Devemos resguardar-nos de vícios e excessos. Evitar o apego a sensações, prazeres e bens materiais. É importante contentarmos com a posse do necessário. Devemos usar os bens materiais para beneficiar os outros, e não só a nós.
Será que cuidamos de nós mesmos? Zelamos por nosso bem estar? É importante observar como vai nossa autoestima, como usamos nosso tempo e como administramos nossa vida em relação ao estudo, trabalho, descanso, alimentação, atividade física, etc.

Referência: O Evangelho segundo o Espiritismo – Capítulo XVII

sexta-feira, 8 de junho de 2012

IMPERATIVO DA PACIÊNCIA

A paciência com os outros é amor, consigo próprio é esperança. A paciência com Deus é fé.
Nas áreas da atividade humana, muitas vezes, surgem para a criatura determinados topos de provação para cuja travessia, nem sempre bastará o conhecimento superior. É necessário que a alma se apóie no bastão invisível da paciência, a fim de não resvalar em sofrimentos maiores.

Eis porque nos permitimos endereçar reiterados apelos aos irmãos domiciliados no Plano Físico a fim de que se dediquem ao cultivo da compreensão.

Se te encontras sob o impacto de conflitos domésticos, ante aqueles que se façam campo de vibrações negativas, usa a tolerância, quanto possível, em auxílio à segurança da equipe familiar a que te vinculas.

Nas decepções, sejam quais forem, reflete no valor da ponderação em teu próprio benefício.

Diante de golpes que te sejam desfechados, esquece injúrias e agravos e pensa nas oportunidades do trabalho que se te farão apoio defensivo contra o desespero.

Sob acusações que reconhece imerecidas, olvida o mal e não alimentes o fogo da discórdia.

Quando te falte atividade profissional, continua agindo, tanto quanto puderes, nas tarefas de auxílio espontâneo aos outros, aprendendo que atividade nobre atrai atividades nobres e, com isso, para breve, te reconhecerás em novos posicionamentos de serviço, segundo as tuas necessidades.

Se o desânimo te ameaça por esse ou aquele motivo, recorda a importância de teu concurso fraterno, em apoio de alguém, e não te dês ao luxo de paradas improdutivas.

Em qualquer obstáculo a transpor no caminho, conserva a paciência por escora e guia e, de pensamento confiante na Divina Providência, seguirás adiante, afastando para longe a tentação da fuga e reconhecendo, em tempo estreito, que há sempre um futuro melhor para cada um de nós e que, em todas as tribulações da existência, vale a pena esperar pelo socorro de Deus.

“Francisco Cândido Xavier pelo Espírito Emmanuel.”

quinta-feira, 7 de junho de 2012

NAMORO – PERÍODO DE DOCE ENCANTAMENTO

Estamos nos aproximando de mais uma data em que se comemora o dia dos namorados e com ela, vem o desejo de presentear a pessoa amada, de falar o quanto ela é importante para a nossa felicidade, criar um momento especial para, a dois, comemorar a data, isso não importando se está apenas no início da relação ou se já estão juntos por muito tempo.
Se alguém não sente dessa forma, deveria sentir, pois o namoro, segundo o benfeitor espiritual Emmanuel, é o período de doce encantamento para os espíritos amantes e por isso mesmo, é inteligente de nossa parte, nunca deixar morrer esse encantamento de estar junto da pessoa amada. Na verdade, esse é o grande segredo das pessoas que vivenciam relacionamentos duradouros, em clima de paz e harmonia.
Você leitor(a) que está refletindo esse artigo agora, poderia estar se perguntando: Por que então algumas pessoas se encontram, se apaixonam, vivem momentos mágicos, inesquecíveis e logo que se casam, o relacionamento vira um inferno diário?

O benfeitor Emmanuel, explica essa questão com muita propriedade, nos fazendo entender que para esses casais, a misericórdia divina está presente auxiliando-os a sanarem enfermidades pretéritas no campo dos sentimentos.
Explica ele, que com os recursos materiais através de uma nova encarnação, benfeitores espirituais que coordenam nossa evolução podem fazer-nos esquecer, por um período mais ou menos longo, as mágoas, ressentimentos, ódio e outros sentimentos enfermiços que trazemos no âmago do nosso ser, auxiliando-nos assim a trocar esses sentimentos negativos do passado, por sentimentos de amor, fraternidade, amizade, cumplicidade em uma nova existência terrena.
Não é tão difícil entendermos essas ocorrências amorosas da espiritualidade amiga em nosso favor. Por exemplo: Quando nos deparamos com uma pessoa que por alguém nutre uma grande mágoa, um ódio profundo, conforme vamos ajudando essa pessoa a entender, perdoare curar esse seu sentimento enfermiço, vamos aos poucos, nos deparando com um grande amor que, em alguma época, foi ferido, machucado, traído e daí a enfermidade. Quem trabalha com processos obsessivos conhecem muito bem essas ocorrências.

Para alguns casais que, através da vida conjugal, resolveram vir ao mundo para curarem os seus sentimentos negativos que carregam no coração envolvendo um e outro, a espiritualidade luz procura fazer com que esqueçam os tempos complicados onde os ressentimentos, mágoas deram origem e com isso, os dois envolvidos voltam a vibrar somente o período em que se amavam. Por isso, quando aqui reencontram, se encantam, brilham os olhos e amolecem os corações.
É o amor do passado vibrando no presente. Passam a vivenciar um período de doce encantamento e, às vezes, logo que se juntam em casamento, os benfeitores que acompanham a evolução de ambos, vão fazendo que, aos poucos, os sentimentos negativados vão se reacendendo para serem trabalhados por eles dentro da relação presente que firmaram.

É a misericórdia divina dando oportunidade aos envolvidos de poderem, eles mesmos, curarem as suas chagas da alma. Nesse período, o casal quase sempre experimenta momentos de intensas dificuldades. Porém, se optarem pela busca de ajuda especializada e/ou em grupos de apoio, somados a novos entendimentos espiritualizados através do Evangelho de Jesus aclarado pela luz da doutrina espírita terão muita chance de se acertarem e continuar, depois do trabalho de mudanças comportamentais, desfrutando de momentos muito especiais e aprazíveis que serão frutos da força do amor que, um dia, os uniu.
Portanto, seja como for o seu relacionamento, busque sempre a proteção divina para auxiliar e/ou para amparar-te. Deixe de reclamar e abençoe sempre a pessoa que veio viver bem do seu lado, pois foi o amor do pai Celestial que nos uniu para aprendermos amar uns aos outros, cada vez mais.

Ismael Batista – Guaxupé - MG