segunda-feira, 26 de outubro de 2015

CUIDADO COM A VIDA MODERNA!



VIDA MODERNA
     
O despertador anunciou que um novo dia estava começando. No rádio as manchetes do dia. Os mesmos
congestionamentos, a repetição das notícias trágicas do dia anterior.
Enquanto se preparava para um novo dia de trabalho, o executivo ouvia pelo celular os índices econômicos e a
previsão do tempo.
Tomou um café rápido e se dirigiu para o automóvel. A família também o seguiu de forma automática, em silêncio.
Palavras são perda de tempo e atrapalham, quando se está com a mente ocupada.
Durante todo o percurso, o homem de negócios insiste em manter o celular ao lado, ainda que seja proibido o uso
enquanto dirige.
Afinal, ele irá tocar ao menos uma vez durante o trajeto, e, com certeza, será uma ligação de negócios.
Chega ao colégio e seus dois filhos adolescentes saem do carro. Ele segue para deixar a esposa em seu local de
trabalho.
Ao se despedirem, há uma maior troca de palavras. Um tchau de ambas as partes.
Chega ao trabalho e dirige-se
à sua mesa, dá uma olhada nos papéis e consulta a secretária sobre a agenda do
dia.
Vai ao computador para checar as mensagens recebidas e apagar a grande quantidade de emails
indesejados.
Verifica novamente os índices econômicos importantes para o seu trabalho, lê mais algumas notícias e responde
os emails
importantes.
Resolve muitos problemas enquanto outros tantos surgem, fazendo com que não tenha tempo de almoçar em
casa, com a sua família.
A refeição será naquele restaurante rápido, próximo da empresa, para ganhar tempo.
Após um dia de trabalho intenso, chega em casa à noite, cansado como sempre. Logo em seguida, o celular irá
tocar mais uma vez em busca da solução de algum problema que ficou pendente.
Vai verificar os emails
novamente. Resolve os problemas do mundo moderno e vai tomar seu banho.
Senta-se
para jantar, mas tem que ser breve, afinal, já está na hora do noticiário e ele precisa saber o que se passa
no mundo.
Onde está a sua família? Bem, o filho deve estar no seu quarto jogando vídeogame, assistindo TV ou navegando
pela Internet.
A sua filha deve estar conversando com as amigas ao telefone, ou em alguma sala de batepapo
na Internet.
E a esposa? Deve estar ao seu lado, vendo o mesmo noticiário que ele vê, mas ele nem se dá conta disso.
Ele está em um outro mundo, em um mundo mais moderno, mais tecnológico. Em resumo, em um mundo frio,
onde não há relacionamentos, apenas a simples troca de informações.
Mas não é só ele que está nesse mundo, é a sua família, é a sua vizinhança, o seu bairro, a sua sociedade.
Esta talvez seja a rotina de muitas famílias que, absorvidas pelas facilidades tecnológicas do Terceiro Milênio, se
esquecem do aconchego do lar e da troca de idéias tão necessários à vida de relação.
* * *
As facilidades do mundo moderno jamais deveriam afastar e isolar os membros da família.
Por mais que os recursos da tecnologia sejam úteis e necessários, eles não substituem os pais na educação dos
filhos.
A Internet e a televisão são meios de comunicação frios, e não substituem o afeto e a atenção, o calor e a ternura
que um abraço pode oferecer.
O mundo moderno veio para facilitar as nossas vidas e não para nos conduzir.
Afinal, nós somos o piloto ou o avião? O motorista ou o carro? O timoneiro ou o barco?
A modernidade é complexa mas não supera o ser humano que a criou.
Através de um simples botão conseguimos desligar a televisão, o telefone celular, o computador.
E isso é saudável, desde que o façamos para nos ligar à família, aos amigos, à vida, enfim.
Importante que usemos o bom senso e sigamos no rumo da felicidade tão sonhada, contando sempre com as
facilidades da vida moderna, mas sem nos deixar conduzir por ela.
Redação do Momento Espírita.
Em 04.05.2009.

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

DEUS RESPONDE SEMPRE


Quantas vezes você já dirigiu uma prece a Deus e não recebeu resposta?
Não é raro pedirmos pela recuperação da saúde de um familiar e, mesmo assim, ele morre.
Acreditamos que Deus não nos ouviu.
Pedimos auxílio ao Pai celestial para as nossas dores. E muitas vezes as dores aumentam, levando-nos
quase ao
desespero.
No entanto, os que têm fé afirmam que Deus sempre responde às nossas orações. Será mesmo?
* * *
Emy tinha apenas três anos de idade. Vivia em um lugar maravilhoso dos Estados Unidos, em frente ao mar.
Sua família era cristã. Ela fora alimentada, desde o berço, por orações e Evangelho.
A família ia ao templo religioso e fazia, no lar, o estudo sistemático do Evangelho.
Emy amava sua família e admirava os olhos azuis de seu pai, de sua mãe e de seus irmãos.
Todos, em sua casa, tinham olhos azuis. Todos... menos Emy!
O sonho de Emy era ter olhos azuis da cor do céu. Como ela desejava isso!
Certo dia, na escola de evangelização, ela ouviu a orientadora dizer que Deus sempre responde a todas as
orações. Passou o dia pensando nisso.
À noite, na hora de dormir, ajoelhou ao lado da sua cama e orou.
Sua prece foi um misto de gratidão e de solicitação:
Senhor Deus, agradeço porque você criou o mar que é tão grande. Tão bonito e tão feroz. Agradeço pela minha
família. Agradeço pela minha vida. Gosto muito de todas as coisas que você faz. Mas, eu gostaria de pedir, por favor,
quando eu acordar amanhã, descobrir que os meus olhos ficaram azuis como os de minha mãe.
Ela acreditou que daria certo. Teve fé. A fé pura e verdadeira de uma criança.
Pela manhã, ao acordar, correu para o espelho e olhou. Abriu bem os olhos e qual era a cor deles?
Bem castanhos! Como sempre haviam sido.
Bom, naquele dia, Emy aprendeu que não também era resposta. Do mesmo modo, agradeceu a Deus. Mas não
entendia muito bem porque Ele não a atendeu.
Os anos se passaram. Emy cresceu e se tornou missionária, na Índia.
Entre outras atividades, ela se devotou a resgatar crianças que eram vendidas pelas suas próprias famílias, que
passavam fome.
Para isso, ela precisava entrar nos mercados infantis, onde aconteciam as vendas.
Naturalmente, para as comprar para Deus, como dizia, precisava não ser reconhecida como estrangeira.
Então ela passava pó de café na pele, cobria os cabelos, vestia-se
como as mulheres do local.
Dessa forma, entrava nos mercados de crianças, podendo transitar tranquila, pois aparentava ser uma indiana.
Certo dia, uma amiga olhou para ela disfarçada e lhe disse: Puxa, Emy! Você já pensou como faria para se
disfarçar se tivesse olhos claros como todos os de sua família?
Que Deus inteligente, não? Ele deu a você olhos escuros, pois sabia que isso seria essencial para a missão que
lhe confiou.
O que a amiga não sabia é que Emy chorara muitas noites, em sua infância, por não ter olhos azuis...
* * *
Deus está no controle de tudo. Ele conhece cada lágrima que já rolou dos seus olhos.
Ele sabe que talvez você desejasse olhos de outra cor, ou cabelos mais lisos, ou encaracolados, ou mais
espessos.
Não chore se os seus olhos continuam castanhos ou azuis, ou pretos, e você os deseja de outra cor.
Não se entristeça se você ainda não foi atendido como gostaria.
Tenha certeza: Deus tem o controle de tudo.
E o não de Deus, hoje, em sua vida, é o melhor para você.

Redação do Momento Espírita com base em história de autoria ignorada.
Disponível no livro Momento Espírita, v. 5, ed. Fep.
Em 05.03.2012.

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Deus Morreu!!!

É DEUS...

Conta-se
que um louco chegou à praça e gritou: Deus morreu. Agora, as catedrais serão os seus mausoléus.
Alguns se admiraram do que ele dizia. Era mesmo um louco. Outros, de imediato, concordaram, acenando afirmativamente
com a cabeça. Outros, ainda, ousaram se manifestar: E onde está a novidade?
Uma criança, que passava pela praça, no entanto, se mostrou extremamente preocupada.
Deus morreu? E agora, quem vai alimentar os peixes e os pássaros? Quem vai acender as estrelas?
* * *
Um estudo realizado em 2013 indicou que muitos cientistas acreditavam em Deus, conforme o conceito mais comum e usual.
Repetindo, com exatidão, uma famosa pesquisa realizada em 1916, Edward Larson, da Universidade da Geórgia, constatou
que a profundidade da fé religiosa entre os cientistas não diminuiu, apesar dos avanços científicos e tecnológicos.
Tanto no século XX quanto no XXI, em torno de quarenta por cento dos biólogos, físicos e matemáticos, que participaram da
pesquisa, disseram que acreditavam em um Deus que, segundo a estrita definição do questionário, se comunica com a
Humanidade e a quem se pode orar na expectativa de receber uma resposta.
Albert Einstein dizia que sem Deus, o Universo não é explicável satisfatoriamente.
Para ele, Deus era a Lei e o Legislador do Universo. E afirmou: Quando abro a porta de uma nova descoberta encontro Deus
lá dentro.
O cientista francês André Marie
Ampère, fundador da eletrodinâmica, escreveu uma obra intitulada Provas históricas da
Divindade do cristianismo.
O inglês Isaac Newton, mais reconhecido como físico e matemático, e que também foi astrônomo, alquimista, filósofo
natural e teólogo, foi considerado o cientista que maior impacto causou na História da ciência.
Para ele, a função da ciência era descobrir leis universais e enunciá-las
de forma precisa e racional.
Essa sumidade científica acreditava que a maravilhosa disposição e harmonia do Universo só pode ter tido origem segundo
o plano de um Ser que tudo sabe e tudo pode.
E afirmava: Isso fica sendo a minha última e mais elevada descoberta.
Posso pegar meu telescópio e ver milhões de quilômetros de distância no espaço. Mas, também posso pôr meu telescópio de
lado, ir para o meu quarto, fechar a porta e, em oração fervorosa, ver mais do céu e me aproximar mais de Deus do que quando
estou equipado com todos os telescópios e instrumentos do mundo.
Para as grandes inteligências, a existência de Deus é palpável. Atestada pelos Seus efeitos, conforme aprendemos: Todo
efeito tem uma causa. Todo efeito inteligente tem uma causa inteligente.
Bem tinha razão a criança em indagar quem tomaria conta dos peixes e dos pássaros se não houvesse Deus.
E diríamos mais: quem comandaria o concerto dos mundos, que viajam pelo espaço infinito, a grande velocidade?
Quem colocaria plumagem nas aves e providenciaria o orvalho das manhãs?
Quem faria brilhar o sol, a lua e as estrelas? Quem estabeleceria a rota precisa dos cometas?
Quem pintaria o arcoíris
e colocaria veludo nas pétalas das flores?
E a toda questão, poderíamos ouvir o coro dos ventos e dos ramos dos salgueiros: é Deus... é Deus... é Deus.
Redação do Momento Espírita.
Em 30.3.2015.