segunda-feira, 30 de setembro de 2013

TESOURO NEM SEMPRE VALORIZADO

A maior felicidade que podemos desfrutar no cotidiano diário é a convivência com pessoas afins, com pessoas amigas de verdade. A juventude passa num instante, o dinheiro troca de mão e a saúde é sujeita às fragilidades próprias de nosso tempo.

O que fica realmente são os sentimentos. E eles são sólidos quando construídos pela afeição verdadeira, sem interesses e onde prevalecem o respeito e a consideração real.

Pessoas afins são pessoas que amam e são amadas mutuamente. Por isso sente-se o prazer da convivência recíproca. Daí a razão de se buscarem, de se alimentarem emocionalmente porque significam autenticidade nos sentimentos.

Segundo o dicionário, amigo é pessoa que quer bem a outra, defensor, protetor. Já a palavra amizade é definida como o sentimento de amigo, afeto que liga as pessoas, reciprocidade do afeto, benevolência, amor.

Já se disse que quem tem um amigo, tem um tesouro. E pesquisas recentes indicam que ter amigos aumenta o tempo de vida e protege a saúde contra doenças, especialmente aquelas que afetam o coração. É que a convivência com amigos autênticos proporciona o incomparável prazer de estar com pessoas com quem não precisamos nos preocupar em como vamos nos portar, o que vamos dizer... Estar com amigos livra-nos do ambiente constrangedor de muitas vezes “pisar em ovos”. Com eles, somos nós mesmos, naturalmente.

Os amigos nos entendem, nos compreendem, nos aceitam. Como somos. E estes sentimentos são recíprocos. É aquela cumplicidade natural da reciprocidade do afeto. Mesmo que tenhamos de chamar a atenção ou sermos advertidos, em virtude de qualquer equívoco, isto será feito com jeito, sabendo abordar o assunto, sem magoar, sem constranger. É que entre amigos há um ingrediente fundamental para a boa convivência: o respeito mútuo.

Basta pensar que as causas dos atritos, desentendimentos e intrigas estão nas tentativas de imposição das ideias ou no desrespeito à liberdade de cada um. A amizade leal é a mais formosa modalidade de amor fraterno, segundo Emmanuel, consagrado autor. Por isso pensemos nos amigos! E reflitamos nos benefícios que este magno sentimento é capaz de espalhar onde se apresente. Antes, pois, de qualquer iniciativa, sejamos amigos uns dos outros, e sentiremos a vontade da convivência saudável de quem se quer bem...

Não podemos, todavia, esquecer o Amigo Incondicional da Humanidade: Jesus! Sempre presente na vida humana, poderia ter enviado um representante para a Terra, a fim de apresentar o Evangelho. Mas fez questão de estar pessoalmente entre nós, pelo amor fraternal e autêntica amizade que dedica a seus irmão ainda em processo evolutivo, lento e difícil.

A amizade é mesmo um sentimento notável, virtude a ser cultivada, tesouro e fonte de imensas alegrias que precisamos valorizar e cultivar.

Meu abraço, pois, meu amigo, minha amiga!
 


Orson Peter Carrara

domingo, 29 de setembro de 2013

BUSCA INCESSANTE

Uma das formas de ser feliz é buscar a Verdade sempre, não estacionando no já conseguido, e seguindo além.
Não tenhas, porém, a pretensão de obrigar os outros a aceitarem o que hajas conquistado.
As criaturas estacionam e progridem em faixas de valores diferentes, não podendo ser padronizadas mediante a mesma escala.

Além disso, a Verdade absoluta não será conseguida pelo homem finito.
Assim, ela se apresenta com matizes variados que atendem aos diversos graus da evolução humana, sem imposições constrangedoras.
Conquista sem humilhar; submete sem ferir; domina, libertando.
Quem a encontra, modifica-se inteiramente, alterando, para melhor, o padrão do comportamento.
Livre, com ela faz-se mais sábio e paciente, apaziguado e feliz.
Como não gostas que te cerceiem a faculdade de pensar e eleger o que te parece melhor, não te imponhas nem as tuas aquisições intelecto-morais a ninguém.
Através do exemplo leciona a verdade, nunca revidando mal por mal, desculpando a ignorância e olvidando toda ofensa.
Com uma visão mais clara e perfeita da vida, entendes melhor os homens e suas debilidades, sendo paciente com eles e conquistando-os para o clima de bem-estar que desfrutas.
O sábio não é aquele que conhece, mas quem aplica o conhecimento na vivência diária.
A verdade é manifestação de Deus, que a pouco e pouco o homem penetra.
Por isso, ensinou Jesus que todos buscássemos a verdade, pois que ela, expressando o amor em plenitude, liberta e torna feliz o ser.

Divaldo Franco - Espírito Joanna de Ângelis

sábado, 28 de setembro de 2013

CONSERTAR O MUNDO

Um cientista muito preocupado com os problemas do mundo passava dias em seu laboratório, tentando encontrar meios de melhorá-los.
Certo dia, seu filho de 7 anos invadiu o seu santuário decidido a ajudá-lo.
O cientista, nervoso pela interrupção, tentou fazer o filho brincar em outro lugar.
Vendo que seria impossível removê-lo, procurou algo que pudesse distrair a criança. De repente, deparou-se com o mapa do mundo.
Estava ali o que procurava. Recortou o mapa em vários pedaços e, junto com um rolo de fita adesiva entregou ao filho dizendo:
- Você gosta de quebra-cabeça? Então vou lhe dar o mundo para consertar.
Aqui está ele todo quebrado. Veja se consegue consertá-lo bem direitinho! Mas faça tudo sozinho!
Pelos seus cálculos, a criança levaria dias para recompor o mapa.
Passadas alguns minutos, ouviu o filho chamando-o calmamente.
A princípio, o pai não deu crédito às palavras do filho.
Seria impossível na sua idade conseguir recompor um mapa quem jamais havia visto.
Relutante, o cientista levantou os olhos de suas anotações, certo de que veria um trabalho digno de uma criança. Para sua surpresa, o mapa estava completo.
Todos os pedaços haviam sido colocados nos devidos lugares.
Como seria possível? Como o menino havia sido capaz?
- Você não sabia como era o mundo, meu filho, como conseguiu?
- Pai, eu não sabia como era o mundo, mas quando você tirou o papel do jornal para recortar, eu vi que do outro lado havia a figura de Um homem.
Quando você me deu o mundo para consertar, eu tentei, mas não consegui.
Foi aí que me lembrei do homem, virei os recortes e comecei a consertar o homem que eu sabia como era. Quando consegui consertar o homem, virei a folha e vi que havia consertado o mundo...
Reflita!!!
Autor desconhecido

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

ADVERSIDADES E INSUCESSOS

Todos nos encontramos sujeitos ao que se convencionou chamar adversidade.

Uma tragédia, uma ocorrência marcante pela dor que produz, um acontecimento nefasto, a perda de uma pessoa querida, constituem infortúnios que maceram.

Prejuízos financeiros, danos morais, enfermidades catalogadas como irreversíveis, são adversidades desastrosas em muitas existências.

No entanto, se fosse encarada a vida sob o ponto de vista espiritual, o homem compreenderia a razão de tais insucessos e não se entregaria a desastres mais graves, quais a loucura e o suicídio, a fuga pelo álcool ou pelos tóxicos...

A existência física não transcorre qual nau sem rumo em mar encapelado.

Os atos anteriores e a conduta atual são-lhe mapa e rota para chegar ao destino pelo qual o indivíduo opta.

Realmente desastrosos são os males que se praticam em relação ao próximo, pois que eles irão fomentar as adversidades de amanhã, que são os inadiáveis resgates do infrator.

Trabalha para te impedires infortúnios, especialmente os atuais, que defluem da insensatez, da malversação de valores, da malquerença. Entretanto, se fores colhido por insucesso de qualquer natureza ou algum sinistro, assume um comportamento de equilíbrio e enfrenta-os com serenidade.

Tudo passa, às vezes, mais rápido do que se espera.

Contorna os danos causados e, se estiveres ferido no sentimento, confia no tempo, que te pensará a chaga, ajudando-te a sair do embate mais forte e com visão mais clara a respeito da vida.

Em qualquer circunstância, projeta-te mentalmente na direção do amanhã, vendo-te feliz como gostarás de estar.

Com essa imagem positiva avança, superando o primeiro momento inditoso e o próximo, passo a passo, e te surpreenderás vitorioso, no alvo almejado.

Pelo Espírito: JOANNA DE ÂNGELIS

Psicografia: Divaldo Pereira Franco.

Livro: Episódios Diários

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

TERAPIA PARA O ESTRESSE

A crença na vida futura, por consequência, na imortalidade do Espírito e na sua destinação gloriosa, constitui a mais adequada autoterapia preventiva em relação ao estresse, bem como para a sua superação.

Isto porque, ultrapassando os limites imediatistas da existência orgânica, essa convicção dilata a perspectiva de felicidade, demonstrando que, não sendo conseguida de imediato, sê-lo-á, sem dúvida, um passo à frente, em razão da dilatação do tempo e da realidade no Mais Além, facultando realizações contínuas, ricas de experiências negativas e positivas que definem o rumo da plenitude.

Mediante essa atitude mental e emocional surge a alegria, em face de demonstrar que a dificuldade de hoje é o prelúdio da conquista de amanhã, qual ocorre com a flor que se estiola para libertar o fruto e a semente que nela jazem adormecidos.

Ao invés de uma existência linear, que se inicia no berço e termina no túmulo, essa decorre da vida em si mesma, que é preexistente e sobrevivente à disjunção molecular, resultando em aprendizagem contínua, na qual sucedem-se êxitos e aparentes fracassos que culminam em conquistas insuperáveis.

Ninguém consegue atingir qualquer meta que delineie sem passar por acertos e erros, elegendo os processos favoráveis e eliminando aqueles equivocados, sem desanimar, insistindo até a realização dos seus objetivos.

Desse modo, a fé no futuro acalma as aflições momentâneas sem o apoio do conformismo doentio, porém, proporcionando a coragem para vencer os impositivos perturbadores da atualidade.

Essa postura impede a instalação da ansiedade, em considerando-se a grandiosidade do tempo sem o imediatismo da ilusão. Ao mesmo tempo, enseja uma planificação de largo porte, sem os incômodos da angústia ou da precipitação.

As tensões, nada obstante, apresentam-se inevitáveis, em razão do curso dos acontecimentos que não pode ser detido. Superada uma ocorrência, logo outra acerca-se, isto quando não se atropelam na velocidade dos fenômenos humanos.

A maneira, porém, como são analisadas para serem aceitas, respondem pela emoção com que são enfrentadas.

Quando o indivíduo se educa na compreensão dos deveres que abraça, deduz de imediato, quantos esforços devem ser envidados, a fim de que se consumem com eficiência os resultados em pauta. Programa, então, como enfrentar cada fase, a forma de executar cada tarefa, evitando-se a fadiga excessiva, o desgaste emocional, a irritabilidade que decorrem normalmente, da indisciplina e da rebeldia no trato e na convivência com as demais pessoas, com os deveres assumidos.

Quando ocorrem situações estressantes que são normais, de imediato cabe-lhe a renovação de idéias, a mudança de realização, a busca do refúgio na prece renovadora, que robustece de energias psíquicas e emocionais, vitalizando os sistemas físico e psicológico, momentaneamente afetados.

O ser humano necessita do trabalho que o dignifica, mas também do repouso que lhe renova as forças e faculta-lhe reflexões para bom e compensador desempenho.

Desse modo, é impositivo para a preservação ou conquista da saúde, que se estabeleçam períodos para férias, para relaxamento emocional, para mudanças de atividades, para exercícios físicos liberadores das tensões orgânicas e psicológicas, agilizando o corpo mediante caminhadas, massagens, natação com a mente liberada dos problemas constritores.

É justo que o ser humano não olvide dos limites da sua condição de reencarnado, portanto sob imposições do carro orgânico, evitando os sonhos de super-homem, que alguns se atribuem.

Musicoterapia e socorro fraternal ao próximo, representam igualmente recursos valiosos para que a pessoa desencarcere-se da carga tensional e experimente alegria de viver e de servir, sentindo-se útil.

Ioga e meditação, acupuntura e outros recursos valiosos, denominados alternativos contribuem eficazmente para o relax, a renovação das energias gastas.

Sempre quando alguém se oferece ao Bem, ei-lo tocado pelos eflúvios da saúde e da harmonia, autorealizando-se e aos demais ajudando.

A busca da beleza, sob qualquer aspecto considerada, contribui para o retorno ao bem-estar, superando o estresse e a inquietação.

Apesar desses recursos, se o paciente permanecer em transtorno por estresse, não deve adiar a assistência do psicoterapeuta, a fim de evitar a instalação de problemas neuróticos mais graves.

Esforçar-se por viver com alegria em qualquer conjuntura é terapia preventiva e libertadora para os males do estresse.



FRANCO, Divaldo. Conflitos Existenciais. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. Salvador BA, LEAL 2005. p. 187-189.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

O PODER DO PENSAMENTO

Estou convencido de que uma das formas mais eficientes de mudar nossa vida é mudando nossos pensamentos. Sei disso por experiência própria!
Qual é a atitude das pessoas que você conhece frente aos acontecimentos? Tenho certeza de que você vai se lembrar daquelas que tem uma atitude positiva, confiante, que vêem as coisas e as pessoas pelo seu lado melhor e que diante de um problema, sempre dizem:

- Vamos resolvê-lo!
- Existe um jeito para tudo!

São pessoas que nos fazem bem, com quem gostamos de conviver, que emanam uma energia positiva contagiante e por isso mesmo, enfrentam as dificuldades com mais força e coragem. Em contrapartida, temos as pessoas criadoras de dificuldades, as que colocam obstáculos em qualquer tarefa, as que desconfiam de tudo e de todos, imaginando as piores intenções nos atos daqueles com quem convivem.
Você percebe todo este contexto são exemplos de pensamentos que facilitam ou dificultam a vida, que geram medo ou confiança, indisposição ou garra para lutar, persistência ou sentimento prévio de derrota?

Pare um pouco e pergunte-se:
- Quais são os seus pensamentos dominantes diante dos acontecimentos?

Tendo consciência disso, não para se acusar, se culpar ou se julgar, mas simplesmente para tomar consciência dos próprios pensamentos, verificamos se eles ajudam-nos a viver feliz e harmonicamente. Tenha a absoluta certeza: Nós temos uma imensa capacidade de mudar o mundo e nossas vidas com os nossos pensamentos! Quando você limpa a mente de todos os pensamentos negativos e lança as sementes de pensamentos positivos, aquilo que você pensa germina com absurda magnitude. Quando entendemos que os nossos pensamentos controlam a nossa vida, e que precisamos aprender a controlar a nossa maneira de pensar, adquirimos um poder que transborda e emana energia. Esta consciência nos dá enormes possibilidades para melhorar a qualidade de nossas vidas.

Somos, sem dúvida, um produto de nossos pais, de nossas escolas e da sociedade. Com eles aprendemos a nos comportar e pensar. No entanto, não somos escravos de nossa formação, criação, nem tampouco da sociedade em que vivemos porque, lembrem-se, todas as coisas em que acreditamos são somente pensamentos, e pensamentos podem ser mudados.
Consciente do poder que você possui de mudar e criar seus pensamentos, definitivamente devemos mudar nossas afirmações, afirmar no presente o que pretendemos para nossas vidas, o que pretendemos para nossa qualidade de vida e bem estar espiritual!
Somos o que pensamos ser...
Desconhecemos Autoria

terça-feira, 24 de setembro de 2013

JESUS CONOSCO

Vivemos um momento muito especial na história sócio-psicológica e espiritual da Terra.
Diversas religiões, filosofias e ciências são unânimes nesta afirmação.
Entre os missionários que já estiveram no planeta, ninguém se Lhe igualou, jamais alguém como Ele.
Em todos os tempos, Jesus é o amigo incomparável e o irmão afetuoso. Quando prometeu o paracleto, disse que este nos faria recordar as Suas palavras. O ato de recordar presume esquecimento delas, e, consequente e involuntariamente, o distanciamento de quem as pronunciou.
As vivências na Palestina distante, inesquecíveis para a humanidade, testemunharam para os que viemos
depois, a saga mais bela e os episódios mais marcantes de todos os séculos.
As excursões de Jesus com os seus discípulos, descritas pelos evangelistas, transportam-nos para aqueles recantos bucólicos e poéticos de então: Cafarnaum, Tiberíades, Magdala, o lago de Genesaré, Gadara, Jerusalém, Betânia, Emaús, Caná e muitas outras.
Hoje, absorvidos por necessidades irreais e transitórias, repletos de ansiedades e conflitos a serem equacionados e vencidos, carecemos de relembrá-Lo, conviver com Ele, retomando o contacto há muito perdido.
A Sua presença, nos lares e nos ambientes de trabalho, no campo e na cidade, na metrópole ou na vila, irá alterar os padrões gerais, transformando a paisagem tumultuada em cenários de beleza e harmonia.
Conviver com Ele consola e ameniza, emula e soergue, bastando que Lhe abramos espaço no coração, sem restrições, sem presunções ou orgulho de superioridade e infalibilidade.
Joanna de Ângelis, no livro Fonte de Luz, assevera: “Faz-se urgente o retorno de Jesus à família. Somente a Sua presença no lar pode oferecer segurança e equilíbrio para todos...” E Ele apresentar-se-á sempre, próximo, bem próximo, perguntando-nos baixinho: “— Aqui estou, que queres de mim”? Então, entregar-nos-emos a Ele, inermes, em regime total e definitivo.
Portanto, distinto(a) amigo(a), o que fazemos aqui é relembrar Jesus com simplicidade, trazê-Lo para perto de ti, através de algumas de Suas histórias, fatos e parábolas, de maneira que permaneça contigo a Sua mensagem e o Seu exemplo. Ofertamos-te, assim, estas emoções, esperando poder despertá-Lo em ti, a fim de que vivas as tuas próprias sensibilidades, descobrindo-te amá-Lo... Com votos de paz e muitas alegrias no convívio com Ele.

Públio Carísio de Paula

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

A ARTE DE CULTIVAR VIRTUDES


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domingo, 22 de setembro de 2013

Dois milhões de Franceses Reencarnaram no Brasil

Divaldo, Deus te abençoe. É tão difícil entender que no Brasil, sendo a “Pátria do Evangelho”, ainda existam tantas pessoas que não amam o próximo. Por quê?
Porque não são Espíritos do Brasil. Vêm de outras pátrias, de outras raças. Não são almas brasileiras. Vêm para cá, porque, se ficassem nos seus países de origem, os sentimentos de rancor e ressentimentos torná-los-iam mais desventurados.
Após a Revolução Francesa de 1789, quando a França se libertou da Casa dos Bourbons, os grandes filósofos da libertação sonharam com os direitos do homem, direitos que foram inscritos nos códigos de justiça em 1791 e que, até hoje, ainda não são respeitados, embora em 1947, no mês de dezembro, a ONU voltasse a reconhecê-los. Depois daquele movimento libertário, o que aconteceu com os franceses? Os dois partidos engalfinharam-se nas paixões sórdidas e políticas e como conseqüência, os grandes filósofos cederam lugar aos grandes fanáticos, e a França experimentou os dias de terror, quando a guilhotina, arma criada por José Guilhotin, chegava a matar mais de mil pessoas por dia. Esses Espíritos saíam desesperados do corpo e ficavam na psicosfera da França buscando vingança.
Começa o século XIX e é programada a chegada de Allan Kardec. O grande missionário vai reencarnar na França, porque a mensagem de que é portador deverá enfrentar o cepticismo das Academias na Cidade-Luz da Europa e do mundo e, naquele momento, Cristo havia designado que o Espiritismo nasceria na França, mas seria transplantado para um país onde não houvesse carmas coletivos, e esse país, por enquanto, seria o Brasil.
São Luis, o guia espiritual da França , cedeu que a terra gaulesa recebesse Allan Kardec, mas “negociou” com Ismael, o guia espiritual do Brasil: “Já que a mensagem de libertação vai ser levada para a Terra do Cruzeiro, a França pede que muitos Espíritos atribulados da Revolução reencarnem no Brasil, pois, se reencarnarem aqui impedirão o processo da paz”. E dois milhões de franceses vieram reencarnar no Brasil, para que, quando chegasse a mensagem espírita, culturalmente se identificassem com o chamado método cartesiano de Allan Kardec.
Naturalmente, esses Espíritos eram atribulados, perturbados, com ressentimentos, com mágoas. Se nós considerarmos que os Espíritos brasileiros são os índios, que a maioria de nós é constituída por Espíritos comprometidos na Eurásia, e que estamos aqui de passagem, longe dos fenômenos cármicos para nos depurarmos, compreenderemos porque muitos brasileiros do momento ainda não amam esta grande nação. E o primeiro sentimento que têm quando, ao invés de investir em fortunas, honesta ou desonestamente amealhadas no solo brasileiro, eles as mandam para os países estrangeiros. Não confiam no Brasil, porque são “de lá”. Mandam para lá porque, morrendo aqui, o dinheiro fica lá para poderem “pagar” o carma negativo que lá deixaram. Os chamados “paraísos fiscais” são também lugares de alguns de nós que aqui nos encontramos, mas apesar de ainda não termos o sentimento do amor, já temos alguma luz.
Viajando pelo mundo, onde tenho encontrado brasileiros espíritas, descubro uma célula espírita. Começa-se com um estudo do Evangelho no lar, depois chama-se os amigos, os vizinhos, forma-se um grupo e, hoje, na Europa. 90% dos grupos espíritas são criados por brasileiros. Com exceção de Portugal. Espanha e um pouquinho da França, o movimento é todo de brasileiros e latinos acendendo as labaredas do Evangelho de Jesus. Não há pouco tempo, brasileiros na Holanda encontraram as obras de Kardec traduzidas para o holandês, brasileiros na Suíça revisaram O Evangelho segundo o Espiritismo e se está tentando publicar as obras de Kardec, agora em alemão. Brasileiros na América do Norte retraduziram O Livro dos Espíritos e O Evangelho, que o foi por um protestante, que substituiu a palavra reencarnação por ressurreição. Brasileiros em Londres, com alguns ingleses, já formam oito grupos espíritas e seria fastidioso se fosse enumerando na Ásia, na África...
Certa feita, recebi um telefonema de uma cidade asiática. Tratava-se de uma consulesa do Brasil que me dizia o seguinte: “Eu estou no outro lado do mundo, sou espírita, tenho três filhos rapazes – um de 10, um de 14 e outro de 18 anos. Tenho-lhes ensinado o Espiritismo, mas o meu filho mais velho está na Universidade e me faz perguntas muito embaraçosas; aqui eu não tenho acesso a maiores instruções. Queria convidá-lo a vir aqui dar umas aulas de Espiritismo ao meu filho. Você viria?” Eu respondi-lhe: - Sim, senhora, com a condição de conseguir-se espaço para eu falar em auditório publico sobre o Espiritismo: - O marido era o representante dos negócios do Brasil no país. – Se a senhora aceitar a condição, ficaria alguns dias para debater com os seus meninos. Como não falo inglês, seu filho será o meu intérprete.
E assim, fiz a longa viagem de 36 horas com escalas e lá, naturalmente, ela me disse: “Mas, Divaldo, onde vamos ter esse encontro?” Eu lhe respondi: “Tive uma entrevista com o Baghavan Swami Sai Baba, e sei que essa é uma cidade em que há um grande movimento Babista e, se a senhora conseguir um grupo Sai Baba eu me prontifico a fazer uma conferência ali”.
Encontramos o representante de Sai Baba para a Ásia e ele ficou muito feliz porque Swami havia-me recebido. Ele reuniu mil pessoas para que eu falasse sobre o Espiritismo. Fiquei até com pena dele! E pensei: “Vou arrastar toda a turma de Sai Baba para o Sr. Allan Kardec” (risos...)
Então, fiz a palestra, falei sobre Allan Kardec, sobre as comunicações, ele ficou tão sensibilizado, que me perguntou se eu teria coragem de ir a Cingapura para fazer a mesma coisa. Eu lhe respondi: - O senhor me mandando até o CingaInferno eu irei para falar sobre o Espiritismo. Fui a Cingapura e fiz uma viagem pela Ásia e, onde havia brasileiros, lá estavam eles...
A missão do Brasil, “Pátria do Evangelho e Coração do Mundo” não é a de sermos todos ricos, maravilhosamente ricos; é a de sermos maravilhosamente espiritualizados, sem nenhum demérito para os outros países, que são todos amados por Deus e por Jesus em igualdade de condição. Aqui entra o nacionalismo, para ver se a gente ama um pouquinho mais este país que está passando uma fase de grande desprestígio. Deus só tem ajudado no Tênis! Que Ele tenha compaixão de nós e nos ajude também no Futebol e noutra coisa qualquer! (risos...)
Nós somos as cartas vivas do Evangelho. Jesus escreveu em nossa alma a Sua mensagem. Onde quer que vamos, que brilhe a nossa luz; mas, para que ela brilhe, é necessário que a acendamos, e o combustível dessa luz é a fraternidade. Assim, todos saberão que estamos ligados a Ele, graças à presença dos bons Espíritos, que aqui estão conosco, e sempre se encontram a qualquer hora. Como disse kardec, com muita propriedade, todos têm seu Guia espiritual que os inspira; dessa forma, todos são médiuns, estão sintonizados com esses.
Concluirei com uma pequena narrativa, sobre um homem que era muito ignorante, muito modesto, muito pobre. Todo dia ele entrava na igreja, próximo ao horário de fechar as portas; ajoelhava-se diante do altar-mor, ficava dois minutos e saía. O sacerdote, que cuidava da igreja, ficou muito intrigado, e achou que ele estava observando algo para furtar ou para roubar,passando a ficar mais vigilante. Mas, ele chegava, ajoelhava-se, dobrava-se, balbuciava algo e ia-se embora. Um dia, o sacerdote não suportou mais e perguntou: “O que é que você vem fazer aqui, um miserável como é? Por que não vem à missa? Só vem na hora em que a igreja vai ser fechada?” Ele respondeu: “É porque eu sou muito pobre.” O sacerdote continuou: - “E por que vai ao altar-mor. Como se atreve?” Ele respondeu: - “Pois é, quando a igreja vai fechar, eu entro correndo e digo: Jesus, eu estou aqui. Se precisar, é só chamar! E vou embora”. O sacerdote achou aquilo intrigante.
Anos depois, aquele mendigo adoeceu e foi levado para uma casa de emergência, de caridade. Quando, um dia, a enfermeira foi colocar o seu alimento sobre uma cadeira, ao lado da cama, ele pediu: - “Oh, por favor, não bote aí!” A jovem perguntou: - “Por que não?” E o homem respondeu: - “Porque essa cadeira de vez em quando, fica ocupada.” Ele deveria estar delirando, a enfermeira pensou, e respeitou-o. Começou a notar que todo dia, um pouco antes das 18 horas, o rosto dele se iluminava! Ele sorria e dizia: - “Muito obrigado! Muito obrigado!” Ela achava que era delírio mas, como ele era perfeitamente saudável da mente, num desses dias, quando terminou de agradecer, ela indagou: - “Não repare, mas o que você está agradecendo?” Ele esclareceu: - “É a uma visita que chega todo dia cinco para as seis.” Ela continuou: - “Que visita é essa?” - É Jesus. Ele sempre vem e diz-me: - “Olhe, estou aqui. Se precisar de mim é só chamar!...” 


Se precisarmos de Jesus, é só chamarmos! (XIF-2001)

 
Texto Extraído do livro: APRENDENDO COM DIVALDO. Entrevitas / Divaldo Pereira Franco: São Gonçalo, RJ: Organizado pela SEJA, Editora e Distribuidora de Livros Espíritas, 2002, p. 69-74.

sábado, 21 de setembro de 2013

Causa dano psicológico à criança um casal homossexual adotá-la?

Há alguns meses na cidade de São Paulo participei de seminário sobre homossexualidade com renomado psicólogo.
Uma das perguntas endereçadas a ele foi a seguinte: Qual o dano psicológico para uma criança se for adotada por um casal homossexual?
Sua resposta foi: Nenhum dano psicológico, porquanto o fundamental não é a opção sexual dos pais, mas, sim, as referências de pai e mãe que a criança deve ter em sua educação. E continuou o aluno a perguntar: Mas esta criança não poderá ser homossexual como seus pais? Bem, disse ele, lembre-se, meu caro amigo, que todo homossexual é filho de um casal heterossexual.
Por qual razão abordo este assunto aqui? É que dias atrás ministrei palestra sobre o tema família em um centro espírita e, claro, o assunto abordado neste texto foi motivo de muitas indagações.
Pode ser considerada família esta composição: Papai, papai e filhinhos? Ou: Mamãe, mamãe e filhinhos?
Pesquisa realizada pela USP (Universidade de São Paulo), uma das mais renomadas universidades de nosso país, e coordenada por Ricardo Vieira de Souza, corrobora com os dizeres do conferencista acima, de que não há danos psicológicos para a criança adotada por casais homossexuais, porquanto, como já dissemos, o relevante é a referência de pai e mãe, ou seja, os papéis  desempenhados pelo casal.
Portanto, pode ser considerada uma família casais homossexuais que adotam crianças, sem qualquer problema.
Você poderá me indagar: Mas então você é a favor do casamento entre pessoas do mesmo sexo, da adoção de crianças por pessoas do mesmo sexo?
Não sou a favor e nem contra. Também não estou em cima do muro. Sou a favor da felicidade, do amor e de crianças bem cuidadas, que recebam carinho e afeto, enfim, uma boa educação.
Sabe o que causa dano psicológico a uma criança? Violência seja física ou psicológica. O que causa danos são os pais espancando-se, agredindo-se com palavras de baixo calão ou fazendo chantagens emocionais... Amar alguém não causa dano algum, jamais causará dano quando se quer bem um ser humano.
Jesus, em sua infinita sabedoria afirmou que o importante desta vida é amar fazendo ao próximo tudo aquilo que queremos nos seja feito.
Ora, como cristãos e espíritas cabe-nos exercitar o amor não julgando situações que nos escapam ao alcance. Desconhecemos o histórico espiritual das pessoas envolvidas, dos homossexuais e também dos heterossexuais, logo, é complicadíssimo qualquer julgamento sobre alguém que está simplesmente utilizando o seu direito de amar.
Já nos disse Kardec que a natureza deu ao homem a necessidade de amar e ser amado.
Maravilha de mensagem!
Portanto, papai, papai e filhinho e mamãe, mamãe e filhinho só causarão dano à criança se não tiverem amor um pelo outro...
Nunca se perde por amor... Nunca se perde... Seja de mesmo sexo ou sexo oposto, quando se tem amor tudo se resolve.

O Autor:

Wellington Balbo (Bauru – SP) 
Wellington Balbo é professor universitário, escritor e palestrante espírita, Bacharel em Administração de Empresas e licenciado em Matemática. É autor do livro "Lições da História Humana", síntese biográfica de vultos da História, à luz do pensamento espírita, e dirigente espírita no Centro Espírita Joana D´Arc, em Bauru.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

NÃO DESISTA

Meu prezado senhor:
Toda a minha vida, me fez um homem bastante familiar com os desapontamentos.
Aos 23 anos, tentei um cargo na politica e perdi. Aos 24, abri uma loja que não deu certo. Aos 32, tentei um negocio de advocacia com amigos, mas logo rompemos a sociedade. Ainda naquele ano, tive um grave colapso nervoso e passei um bom tempo no hospital. Com 45 anos, disputei uma cadeira no Senado e não ganhei. Aos 47, concorri à nomeação pelo Partido Republicano para a Eleição Geral e fui derrotado. Aos 49, tentei o Senado e fracassei novamente. Mas, aos 51 anos, finalmente, fui eleito presidente dos Estados Unidos da América.
Por isso, não venha me falar de dificuldades, tropeços ou fracassos. Não me interessa saber se você falhou. O que me interessa é se você soube aceitar o tropeço.
Todos os infortúnios que vivi me tornaram um homem mais forte, me ensinaram lições importantes. Aprendi a tolerar os medíocres; afinal, Deus deve amá-los, porque fez vários deles. Aprendi que os princípios mais importantes podem e devem ser inflexíveis. Aprendi que, quando se descobre que uma opinião está errada, é preciso descartá-la. Aprendi que a melhor parte da vida de uma pessoa está nas suas amizades. Aprendi que nunca se deve mudar de cavalo no meio do rio.
Se você está vivendo um momento temporário de fracasso, posso afirmar, com a certeza da minha maturidade, ou dolorida experiência, que você jamais falhará se estiver determinado a não fazê-lo.
Por mais que você encontre dificuldades pelo caminho, não desista. Pois saiba que o campo da derrota não está povoado de fracassos, mas de homens que tombaram antes de vencer.

Sinceramente,

ABRAHAM LINCOLN
16º. PRESIDENTE NORTE-AMERICANO

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

A LIÇÃO INESQUECÍVEL

Hilda, menina abastada, diariamente dirigia más palavras à pequena vendedora de doces que lhe batia humildemente à porta da casa.
– Que vergonha! De bandeja! de esquina a esquina! Vai-te daqui! – gritava, sem razão.
A modesta menina se punha pálida e trêmula.
Entrementes, a dona da casa, tentando educar a filha, vinha ao encontro da pequena humilhada e dizia, bondosa:
– Que doces tão perfeitos! Quem os fez assim tão lindos?
A mocinha, reanimada, respondia, contente:
– Foi a mamãe.
A generosa senhora comprava sempre alguma coisa e, em seguida, recomendava à filha:
– Hilda, não brinques com o destino. Nunca expulses o necessitado que nos procura. Quem sabe o que sucederá amanhã? Aqueles que socorremos serão provavelmente os nossos benfeitores.
A menina resmungava e, à noite, ao jantar, o pai secundava os conselhos maternos, acrescentando:
– Não zombes de ninguém, minha filha! o trabalho, por mais humilde, é sempre respeitável e edificante. Por certo, dolorosas necessidades impelirão uma criança a vender doces, de porta em porta.
Hilda, contudo, no dia seguinte, fustigava a vendedora, exclamando:
– Fora daqui! Bruxa! bruxa!...
A mãe devotada acolhia a pequena descalça e repetia à filha as advertências carinhosas da véspera.
Correu o tempo e, depois de quatro anos, o quadro da vida se modificara.
O paizinho de Hilda adoeceu e debalde os médicos procuraram salvá-lo. Morreu numa tarde calma, deixando o lar vazio.
A viúva recolheu-se ao leito extremamente abatida e, com as despesas enormes, em breve a pobreza e o desconforto invadiram-lhe a residência. A pobre senhora mal podia mover-se.
Privações chegaram em bando. A menina, anteriormente abastada, não podia agora comprar nem mesmo um par de sapatos.
Aflita por resolver a angustiosa situação, certa noite Hilda chorou muitíssimo, lembrando-se do papai. Dormiu, lacrimosa, e sonhou que ele vinha do Céu confortá-la. Ouviu-o dizer, perfeitamente:
– Não desanimes, minha filha! vai trabalhar! Vende doces para auxiliar a mamãe!...
Despertou, no dia imediato, com o propósito firme de seguir o conselho.
Ajudou a mãezinha enferma a fazer muitos quadrinhos de doce de leite e, logo após, saiu a vendê-los. Algumas pessoas generosas compravam-nos com evidente intuito de auxiliá-la; entretanto, outras criaturas, principalmente meninos perversos, gritavam-lhe aos ouvidos:
– Sai daqui! Bruxa de bandeja!...
Sentia-se triste e desalentada, quando bateu à porta de uma casa modesta. Graciosa jovem atendeu.
Ah! que surpresa! era a menina pobre que costumava vender cocadas noutro tempo. Estava crescidinha, bem vestida e bonita.
Hilda esperou que ela a maltratasse por vingança, mas a jovem humilde fitou nela os grandes olhos, reconheceu-a, compreendeu-lhe a nova situação e exclamou, contente:
– Que doces tão perfeitos! Quem os fez assim tão lindos?
A interpelada lembrou os ensinamentos maternos de anos passados e informou:
– Foi a mamãe.
A ex-vendedora comprou quantos quadrinhos restavam na bandeja e abraçou-a com sincera amizade.
Desse dia em diante, a menina vaidosa transformou-se para sempre. A experiência lhe dera inesquecível lição.


Francisco Cândido Xavier - Neio Lúcio

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

E ALÉM DA NOSSA VIDA... HÁ OUTRA VIDA?

Vida além da morte... é possível?
Atualmente, temas como ‘vida após a morte’, reencarnação e mundos extrafísicos estão em alta. Muito mais do que antigamente, as pessoas se questionam porque estão nessas vidas, qual seria a missão individual e o que nos espera do lado de lá.
Hoje, proponho um texto que, particularmente, achei que trouxe de maneira inovadora um meio para refletirmos sobre tudo isso. Vamos à leitura?

O CÉTICO E O LÚCIDO

No ventre de uma mulher grávida estavam dois bebês. O primeiro pergunta ao outro:

- Você acredita na vida após o nascimento?

- Certamente. Algo tem de haver após o nascimento. Talvez estejamos aqui principalmente porque nós precisamos nos preparar para o que seremos mais tarde.

- Bobagem, não há vida após o nascimento. Como verdadeiramente seria essa vida?

- Eu não sei exatamente, mas certamente haverá mais luz do que aqui. Talvez caminhemos com nossos próprios pés e comeremos com a boca.

- Isso é um absurdo! Caminhar é impossível. E comer com a boca? É totalmente ridículo! O cordão umbilical nos alimenta. Eu digo somente uma coisa: A vida após o nascimento está excluída – o cordão umbilical é muito curto.

- Na verdade, certamente há algo. Talvez seja apenas um pouco diferente do que estamos habituados a ter aqui.

- Mas ninguém nunca voltou de lá, depois do nascimento. O parto apenas encerra a vida. E afinal de contas, a vida é nada mais do que a angústia prolongada na escuridão.

- Bem, eu não sei exatamente como será depois do nascimento, mas com certeza veremos a mamãe e ela cuidará de nós.

- Mamãe? Você acredita na mamãe? E onde ela supostamente está?

- Onde? Em tudo à nossa volta! Nela e através dela nós vivemos. Sem ela tudo isso não existiria.

- Eu não acredito! Eu nunca vi nenhuma mamãe, por isso é claro que não existe nenhuma.

- Bem, mas às vezes quando estamos em silêncio, você pode ouvi-la cantando, ou sente, como ela afaga nosso mundo. Saiba, eu penso que só então a vida real nos espera e agora apenas estamos nos preparando para ela…

Após ler esse texto, de autoria por mim desconhecida, podemos perceber que tudo depende do referencial: certamente não temos acesso imediato às memórias dos nossos primeiros momentos de existência humana. Porém, como aquele embrião que se desenvolveu tinha como única concepção de Universo a barriga de sua mãe, o mesmo acontece conosco quando nos perguntamos sobre o mundo que nos espera quando deixarmos nossos corpos físicos.

Se desenvolvermos a nossa sensibilidade (e, acredito que é o que muitos de nós aqui buscamos fazer), perceberemos os presentes divinos à nós enviados todos os dias, a energia de amor que emana da natureza, a paz que podemos encontrar em uma cachoeira…

Do mesmo jeito que há um bebê que reconhece o calor da mãe e um outro que acredita que o parto é o fim da vida (quando na verdade é apenas o começo de mais uma jornada), há seres humanos que compreendem a existência de outros planos e há aqueles que acreditam que tudo o que temos e somos se resume a esta vida.

Vale refletir à respeito da questão: o que é vida e o que é morte? As respostas vão muito além dessas perguntas, basta que nos tornemos cada vez mais capacitados para sentir a energia amorosa que nos envolve e acolhe e, quem sabe, esteja a nos esperar algum dia em algum outro lugar.

Amor, luz e consciência sempre.
Cíntia Michepud

terça-feira, 17 de setembro de 2013

COMPREENSÃO

O pai não compreendia por que o filho andava arredio e o filho não compreendia por que o pai pouco falava com ele.

A esposa não compreendia por que o marido estava sempre cansado e irritado e o marido não compreendia por que a mulher reclamava sempre.

O irmão não compreendia por que a irmã queria logo brigar e a irmã não compreendia por que o irmão não ficava mais em casa.

O avô não compreendia por que o neto não o visitava e o neto não compreendia o que o avô dizia.

O vizinho do primeiro andar não compreendia por que o vizinho de cima reclamava do porteiro e o porteiro não compreendia por que o zelador andava de mau humor e o zelador não compreendia por que o síndico queria abandonar o cargo.

O frentista não compreendia porque o cliente não lhe dava gorjeta e o cliente não compreendia por que o preço do combustível sempre subia, e o lavador de carros não compreendia por que os motoristas reclamavam de ficar horas no trânsito e o prefeito compreendia menos ainda, e os cidadãos não compreendiam por que o prefeito não fazia nada.

O delegado não entendia por que o governador não cuidava da segurança e o governador não compreendia por que o presidente não cuidava da educação, da moradia, da segurança e da saúde.

E o presidente não compreendia por que os ministros não resolviam os problemas e os ministros não compreendiam por que o povo não reclamava.

E o povo daquele país não compreendia por que o povo do país vizinho agüentava tanta injustiça e desrespeito e o povo do país vizinho também não compreendia por que o povo daquele país distante parecia tão tolo, prepotente e egoísta.

E o povo do país distante não compreendia por que o povo daqueles outros países ainda mais distantes não trabalhavam mais, não faziam uma revolução, não reconstruíam suas casas.

E aqueles povos ainda mais distantes não compreendiam por que ninguém compreendia nada de nada.

E os seguidores daquela religião não compreendiam por que os fiéis daquela outra religião diziam que tinham o mesmo Deus e continuavam todos brigando e sem compreender nada.

E as incompreensões seguem em cadeia entre filósofos, cientistas, políticos, ideólogos, povos, vizinhos, familiares, irmãos.

Precisamos apenas de um minuto de compreensão mútua e mundial.
Desconhecemos autoria

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

O BATISMO INTERPRETADO À LUZ DO ESPIRITISMO

-Mamãe, quero ser batizado.
-Por que, meu filho?
-Meus amiguinhos, na escola, dizem que irei para o inferno!

E AÍ, como sair desta situação?


Diálogo como este, exprime as dificuldades de crianças cujos pais participam de movimentos religiosos onde não há o batismo, que, segundo a orientação ortodoxa, promove nossa reconciliação com Deus, após uma briga que não foi nossa.

O Espiritismo não alberga nenhum dogma, mas tem explicação racional para todos eles. Agora, pelo estudo sério e continuado das obras espíritas, o espírita, bem como simpatizante da doutrina espírita, bebe da fonte da libertação dos atavismos de inúmeras vidas passadas, de erros e escabrosidades.

Batismo - do grego bapto e baptismos significa ablusão, imersão, banho. É o nome que designa os ritos de iniciação em diferentes religiões e crenças. O ritual do batismo era uma prática muito difundida na Palestina. Provinha dos antigos mistérios da Grécia, do Egito, dos Essênios etc.

João Batista nada mais fazia do que usar esta prática para ajudar as pessoas a se modificarem. Usava a água em adultos, certo de que estes teriam compreensão para o arrependimento. Esse ato folclórico, simples e puro, foi transformado no culto cristão num processo mágico de purificação da alma, destinado a lavar a mancha do pecado original de Adão e Eva impregnada nas almas das crianças recém-nascidas.

Na época só se batizavam adultos, porque eles tinham do que se arrepender e podiam analisar o certo e o errado para se renovarem moralmente. A Igreja Romana, com a falsa justificativa de "não ir para o céu", adotou a prática de batizar a criança tão cedo quanto possível, ante a possibilidade de morrer prematuramente com a mácula do original pecado, o que seria desastroso para ela. Essa lamentável deturpação do batismo de João é uma grande injustiça.

E mais: Imaginemos Chico Xavier, Gandhi, Buda etc., chegando no mundo espiritual e alguém os recebendo e dizendo:

- Vocês fizeram muita caridade e seguiram a vontade de Deus, mas não poderão entrar no céu porque não foram batizados.

Onde estaria a justiça de Deus? Segundo Jesus: "A cada um segundo suas obras" ou cada um prestará contas de si para Deus, ou seja, cada um é responsável pelos seus atos, cada um receberá por aquilo que fez... seja batizado ou não!

Pessoas pouco esclarecidas chegam ao extremo de dizer que o indivíduo que não se dispõe a aceitar Jesus, submetendo-se ao batismo, não é filho de Deus, mas uma simples "criatura", algo equivalente a situá-lo como um bastardo no contexto da Criação. Um espanto!

Não era isso que João pretendia com o batismo, a imersão nas águas do rio Jordão. Ele ressaltava ser indispensável o arrependimento, o reconhecimento dos deslizes do passado para receber as bençãos que o mensageiro divino traria.

A imersão era precedida de uma confissão pública e da profissão de fé do iniciado, que se dispunha à renovação, combatendo as próprias mazelas. O batismo, portanto, era tão somente um divisor de águas, o marco de uma vida nova. A partir daquele momento o convertido dispunha-se a ser outra pessoa.

Quando perguntavam a João: "O que devemos fazer?" Ele respondia: "Produzir frutos sinceros de arrependimentos... Aquele que tem duas túnicas, dê uma ao que nenhuma possui... E quem tem o que comer, divida com o que passa fome." (Lucas, cap. III).
O costume de batizar não tem sua origem no cristianismo, pois nos relatos de diferentes seitas de povos da Antiguidade encontramos referências a banhos purificadores, aspersões e imersões que preparavam os crentes para o culto às suas divindades. Foi João quem deu início à prática do batismo entre os judeus de modo popular. Ele mergulhava esta criatura nas águas do Jordão, num ato simbólico de batismo, para anunciar a vinda do Cristo e convidar o povo a se arrepender dos seus pecados e, se propor a uma renovação moral. É o que fica evidente em passagens como estas: "Arrependei-vos, fazei penitência, porque é chegado o reino dos céus"; "Eu na verdade, vos batizo com água para vos trazer à penitência; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu, cujas alparcas não sou digno de levar; ele vos batizará com o Espírito Santo e com o fogo". Aqui, João Batista deixa claro que Jesus batizaria as pessoas não mais com
água, mas com o Espírito Santo e com o fogo.

O batismo de água empregado por João era simbólico, significando o arrependimento dos erros; o batismo de fogo simboliza o esforço para se melhorar; o de espírito santo simboliza alcançar a sintonia e o intercâmbio sutil com a espiritualidade superior.

Portanto, O batismo de fogo, pelo qual Jesus se mostrava ansioso, não era outra coisa senão a luta que os belos e nobres ideais do cristianismo precisou enfrentar, e continua enfrentando, para que os privilégios, a tirania e o fanatismo venham a desaparecer da face da Terra, cedendo lugar a uma ordem social fundada na justiça, na liberdade e na concórdia.

Ainda, o batismo do Espírito Santo é a assistência, a inspiração dos Espíritos purificados, concedidos pelo Cristo, em nome do Senhor, aos homens, que então as recebem mediunicamente e mesmo se comunicam com aqueles Espíritos nas condições e na proporção dos tipos de mediunidade que lhe são outorgados.

Os discípulos receberam o batismo do Espírito Santo no dia de Pentecostes, no Cenáculo de Jerusalém, onde, segundo os Atos dos Apóstolos, pela primeira vez, se registrou esse grandioso fato histórico do Cristianismo, em que houve derrame do Espírito na forma de línguas de fogo sobre os Apóstolos.

CONSIDERAÇÕES DO ESPÍRITO EMMANUEL - Pergunta 298 do livro O Consolador - Considerando que as religiões invocam o Evangelho de Mateus para justificar a necessidade do batismo em seus característicos cerimoniais, como deverá proceder o espiritista em face desse assunto?

"Os espiritistas sinceros, na sagrada missão de paternidade, devem compreender que ao batismo, aludido no Evangelho, é o da invocação das bênçãos divinas para quantos a eles se reúnem no instituto santificante da família. Longe de quaisquer cerimônias de natureza religiosa, que possam significar uma continuação dos fetichismos da Igreja Romana, que se aproveitou do símbolo evangélico para a chamada venda dos sacramentos, o espiritista deve entender o batismo como o apelo do seu coração ao Pai de Misericórdia, para que os seus esforços sejam santificados no instituto familiar, compreendendo, além do mais, que esse ato de amor e de compromisso divino deve ser continuado por toda a vida, na renúncia e no sacrifício, em favor da perfeita cristianização dos filhos, no apostolado do trabalho e da dedicação".

LÉON DENNIS, no livro Cristianismo e Espiritismo, atesta que "Os primeiros apóstolos limitavam-se a ensinar a paternidade de Deus e a fraternidade humana. Demonstravam a necessidade da penitência, isto é, da reparação das nossas faltas. Essa purificação era simbolizada no batismo, prática adotada pelos essênios, dos quais os apóstolos assimilavam ainda a crença na imortalidade e na ressurreição, isto é, na volta da alma à vida espiritual, à vida do espaço.

Daí a moral e o ensino que atraíam numerosos prosélitos em torno dos discípulos do Cristo, porque nada continham que não se pudesse aliar a certas doutrinas pregadas no Templo e nas sinagogas.

Com Paulo e depois dele, novas correntes se formam e surgem doutrinas confusas no seio das comunidades cristãs. Sucessivamente, a predestinação e a graça, a diversidade do Cristo, a queda e a redenção, a crença em Satanás e no inferno, serão lançados nos espíritos e virão alterar a pureza e a simplicidade ao ensinamento do filho de Maria".

Azevedo Félix de Nole
Site http://www.ceismael.com.br

domingo, 15 de setembro de 2013

CONDUÇÃO DOS NOSSOS PENSAMENTOS


"A Mente é um macaco louco pulando de galho em galho". O que equivale dizer que nossos pensamentos estão desordenados, muitas vezes em convulsão, quando conversamos fazemos "colcha de retalhos".

Você concordaria com a afirmação de que normalmente não conseguimos centrar a nossa conversação em um só assunto. Quero dizer interrompemos o nosso raciocínio e enveredamos por outro assunto ou suspendemos a nossa exposição para darmos atenção a algo que está fora do tema presente.

Quanta energia dissipada tentando se atentar para tudo e não atendendo a nada! Isto se deve a forma de conduzir nossos pensamentos. Nós não aprendemos a parar de pensar no sentido meditativo.

A massificação nos bombardeia com idéias e estímulos que dominam as nossas características competitivas e nós não queremos perder, pois que senão seremos ultrapassados e a "vida é curta" "é uma só", sob o ponto de vista materialista ou de algumas ideologias.

Diz-se em auto-reprogramação-humana (ARH), que esta é uma característica do pensamento-horizontal. O Pensamento-Horizontal desvia o nosso foco do que acontece em nós e no meio ambiente que nos rodeia, divide o tempo e também nos divide: ou/ora vivemos no passado; ou/ora no presente; ou/ora no futuro.

Viver no passado "no meu tempo" é uma característica da Mente-velha, retrograda, limitada, sem aspiração, fator de depressão. As pessoas idosas têm fortíssima tendência a viver no passado.

Os que pensam mais na atualidade, em geral os de meia idade e também boa parte dos jovens, expoem-se a impulsividade, pelo querer aproveitar tudo ao máximo da vida, o que os tornam intempestivos ou ansiosos e quando não conseguem caem no oposto, tédio (fossa) e passividade. Acontece um evento musical, um festival de cinema, e querem ver tudo ao mesmo tempo, faltam aulas e serviço ou deixam tudo pela metade e se não conseguem, sentem-se frustrados.

Já os que pensam mais no futuro, em geral a juventude, ficam sujeitos a ansiedade e a fantasia. O medo do que vai ainda acontecer pode tornar-se mórbido e causar alienação. A competição pode gerar distúrbios emocionais que afetam sensivelmente a personalidade em formação, criando gerações neuróticas e paranóicas como já é o caso da juventude de alguns paises ditos de primeiro mundo. Hoje a depressão jovem já é fato.

Na linha do Pensamento-Vertical temos a atenção voltada ao máximo para a percepção da realidade interna e externa do que estamos vivenciando no momento. É o que Dr Nilson Ruiz Sanches chama em seu livro ARH-Auto-reprogramação Humana, de "presentificação" do pensamento, não quer dizer absolutamente fato momentoso e sim, AGORA, MOMENTO, da meditação. O Pensamento-Vertical, o Momento, o Agora, aciona o Pensamento Racional e o Pensamento Intuitivo e aditaria o Pensamento Inspirado.

O Pensamento-Vertical nos coloca da melhor maneira dentro do contexto. Desenvolve o "músculo da atenção" favorecendo a concentração e a percepção da realidade interna, do momento envolto, da família, do grupo social, do mundo.

Auto analizando-se e 'presentificando-se'; realizando visualizações e abrindo a mente para o mundo espiritual (novos paradigmas para muitos), o ser humano se coloca inteiramente dentro do contexto em nível de Consciência Superior, queremos dizer Racional e Intuitivo Superiores.

Temos uma forma racional de pensar em nível de consciência inferior, o estado de sono e o superior em que o ser, centrado em si, faz o "nível de consciência de si".

Consciência de si é aquele nível no qual o ser humano deixou de ser apenas máquina, pois que conseguiu o "total controle da máquina".



Valdomiro Halvei Barcellos.

sábado, 14 de setembro de 2013

UM JOVEM DE VALOR

 
Você conhece ou pelo menos já ouviu falar desses conjuntos residenciais onde moram muitas famílias, num estilo condomínio fechado?

Na tentativa de fugir da violência, há algum tempo as pessoas têm buscado uma forma de vida mais segura, isolando-se nos condomínios.
 
 
Todavia, há um tipo de ameaça que não se pode conter com grades e muros: é a ameaça das drogas.

Os pais, muitas vezes descuidam dessa problemática por acharem que seus filhos estão seguros, vivendo cercados por altos muros e guardas na portaria. Mas, infelizmente, a realidade é outra.

Há pais que deixam seus filhos pequenos o dia inteiro sozinhos, tendo que sobreviver por si mesmos, sem amparo e sem ninguém.

Alguns desses pequeninos buscam a ajuda dos vizinhos, para esquentar a comida que está pronta desde o dia anterior, ou para queixarem-se das dores que sentem.

Quando os vizinhos não estão assoberbados demais, atendem esses filhos de ninguém, por pensarem que bem poderiam ser seus filhos a mendigar uma migalha de atenção dos estranhos.

Outros, no entanto, os dispensam logo, pois não querem preocupações com filhos alheios.

Mas, em meio a todas essas situações, descobrimos um jovem que se preocupa com essa situação.

Certamente um jovem de muito valor.

Conta ele que, quando criança, viveu por alguns anos num conjunto residencial de classe média e fez lá muitos amigos.

Um dia sua família mudou-se para outro lugar e só depois de muito tempo ele voltou à sua antiga morada para descobrir, com muita tristeza, que vários dos seus amigos de infância estavam dependentes de drogas.

Ele indignou-se com a situação mas não pôde fazer nada por seus amigos. No entanto, com o forte desejo de evitar que as crianças que vivem hoje naquele condomínio adentrem também pelo mesmo caminho, ele resolveu fazer algo.

Dentro do seu coração juvenil, entendeu que se os garotos pudessem ocupar o tempo praticando esportes, talvez não caíssem nas malhas mortíferas das drogas.

Assim pensando, criou uma escolinha de futebol e convidou a garotada para aprender a jogar.

Mas aquele jovem especial não ensina somente as regras do futebol aos seus pequenos alunos, ensina, principalmente, as regras da boa conduta, do respeito mútuo, da verdadeira amizade.

Incentiva-os a estudar, pede-lhes o boletim da escola e felicita-se quando seus aprendizes tiram boas notas.

Visita-os em seus apartamentos, promove campeonatos com times de outros condomínios, envolve a garotada com fraternidade e muito carinho.

E não pensem que ele só faz isso na vida, não, pois ele também estuda e trabalha, como qualquer outro jovem da sua idade. O tempo que ele dedica na promoção daqueles meninos, é o tempo que ele poderia estar utilizando em algum lazer ou outro interesse próprio.

Esse moço é apenas um jovem comum, confundido com outros tantos jovens. Mas ele tem uma característica muito especial: preocupa-se com o futuro das crianças. Talvez mais que os próprios pais delas.

Ele entende que, dando-lhes uma ocupação útil, talvez possa evitar que sejam adotadas por um traficante de drogas.

Apenas um jovem como outro qualquer...

Certamente um jovem de muito valor...

Pense nisso!

Se você é um desses pais que vive em condomínio, pense com muito carinho a respeito do assunto das drogas.

Há pais tão alheios ao que seus filhos fazem, que nem se dão conta de que eles estão na esquina ao lado, fazendo uso de drogas no grupinho de amigos.

Se você realmente ama seu filho, vale a pena atentar para essa problemática que vem se agravando mais e mais entre os jovens de classe média.

Vale a pena cuidar bem da sua criança, pois não há dinheiro que valha a vida desse pequeno tesouro que Deus lhe confia.

Pense nisso, mas pense agora!

Redação do Momento Espírita