sábado, 25 de abril de 2009

FAMÍLIA

O tema Família, na atualidade, tem sido uma preocupação constante da Sociedade, Psicólogos, Assistentes Sociais, Sociólogos e Religiosos em geral analisando e discutindo a problemática do ambiente familiar, frente as profundas mudanças sociais do mundo moderno.

O LAR é a célula base do organismo social, se os lares estiverem ruindo, a sociedade também estará caminhando para o caos. LARES EQUILIBRADOS, SOCIEDADE EQUILIBRADA.

COMO DEFINIR “FAMÍLIA”?

Resumidamente diríamos que Família é aquele grupo de convivência mais restrita no dia-a-dia: PAI, MÃE, FILHOS E EVENTUALMENTE PARENTES PRÓXIMOS MAIS ÍNTIMOS.

COMO SE FORMA O GRUPO FAMILIAR?
Ainda no plano espiritual começam os planos de formação da família, supervisionada pelos Dirigentes espirituais.
Quando no Plano Espiritual , conscientizados dos compromissos assumidos e sabendo que a nossa evolução moral se dá quando estamos encarnados, solicitamos o retorno a esfera física.
Carregando as provas necessárias para o nosso aperfeiçoamento e reencontrando almas simpáticas para prosseguimento do progresso afetivo, ou ALMAS ADVERSÁRIAS para a reconciliação e entendimentos necessários, com as quais abraçamos a responsabilidade (NA MAIOR PARTE DAS VEZES UNS DIANTE DOS OUTROS), perante os nossos tutores espirituais.
Assim reúnem-se no mesmo ambiente devedores em resgate de antigos compromissos, desafetos companheiros de erros do passado, afeições queridas e amigos em trabalho de socorro mútuo.

REENCONTRO NO PLANO FÍSICO.
No decorrer de nossa jornada na Terra, sucedem-se as situações que irão traduzir na prática o planejamento feito no plano espiritual; O NAMORO, O NOIVADO, O CASAMENTO, o clima de afetividade, a necessidade do respeito aos compromissos assumidos, os problemas que surgem no dia-a-dia, pais amparando os filhos, filhos protegendo pais idosos e doentes e assim por diante.

NO LAR.
É no lar que encontramos as lutas intensas, as experiências ricas, as bênçãos do afeto, as divergências de opiniões, as experiências marcantes que vão nos preparando para a vitória perante os compromissos assumidos.
Ali encontraremos ALEGRIAS, TRISTEZAS, DORES, DESAVENÇAS, MENOSPREZO, INGRATIDÃO, AMIZADE e AMOR.
Quanto mais dificuldades, sinal de que, em existências passadas adquirimos encargos mais sérios para com os nossos companheiros de jornada.
As lutas são as aulas recebidas, que nos ensinam o caminho da construção de um mundo melhor.
Quando passamos a ENTENDER os mecanismos reencarnatórios, começamos a lidar melhor com as dificuldades do dia-a-dia, nos qualificando para receber os companheiros do passado como filhos.

CHEGADA DOS FILHOS.

Muitas almas com as quais trazemos problemas do passado, hoje surgem como o filho amado que nos inspira carinho, ternura e atenção, ensinando-nos a amá-lo e abraçá-lo, superando divergências do pretérito.
Aos pais que hoje choram pelo filho rebelde, ingrato que cortou e feriu-lhes o coração, o Espiritismo conforta ao trazer-nos a realidade de que toda semente nobre lançada na terra jamais será perdida. Todas as boas palavras ditas, todos os exemplos saudáveis, todas as lições transmitidas estarão aguardando o momento certo para germinarem e auxiliarem este irmão, ora entorpecido, a prosseguir em sua jornada.
Tenhamos a consciência tranqüila de que fizemos tudo para conduzi-lo no caminho do bem e da verdade.
Só não tenhamos remorso pela falta de dedicação na tarefa educativa, nem mágoa ou rancor por aquele que Deus nos confiou e não nos soube compreender.
Carregamos para o mundo o reflexo daquilo que construímos em nosso relacionamento no lar.

EDUCAÇÃO DOS F
ILHOS NO LAR.
A reencarnação é a volta do espírito a um novo corpo, com esquecimento das experiências passadas, sendo o corpo frágil e delicado , na forma infantil.
Até, aproximadamente, os 7 anos a criança é mais receptiva a todos os ensinamentos que lhe forem ministrados, estando sempre atenta aos exemplos recebidos no lar, onde atuam como uma máquina fotográfica, captando tudo o que acontece no ambiente doméstico.
É nesta fase que o espírito observa, analisa e grava profundamente tudo o que ouve e vê, ESTANDO MAIS FLEXÍVEL AOS ESFORÇOS DOS PAIS POR AINDA NÃO TER DESPERTADO TODA SUA CARGA DE SENTIMENTOS, VÍCIOS, DESEJOS, HÁBITOS.
É dos pais a responsabilidade da educação moral dos filhos e cabe à Casa Espírita dar-lhes todo o apoio e auxílio para o cumprimento de sua missão.

DE QUE FORMA A DOUTRINA PODE AUXILIAR?

Através das EXPLANAÇÕES PÚBLICO DOUTRINÁRIAS da Casa Espírita.


GRUPO DE ESTUDO PARA ADULTOS.


ESCOLA ESPÍRITA DE EVANGELIZAÇÃO:


A importância da educação moral pelo ensinamento doutrinário, que será aquela efetuada através da palavra. Assim estaremos preparando a alma infantil para enfrentar as sua provas e dificuldades, levando no coração os instrumentos capazes de auxiliarem na defesa dos princípios mais elevados do sentimento.
Para os pais, a evangelização de seus filhos, será um poderoso auxílio , em sua tarefa de orientar as mentes infantis para um desenvolvimento moral sadio.

ATRAVÉS DO DIÁLOGO FRATERNO.


ATRAVÉS DO EVANGELHO NO LAR.

MUITO INTERESSANTE

No dia 25/04/2009, numa atividade do DAFA em nossa Casa, foi solicitado aos presentes que em 15 segundos, fosse acrescentado numa mesma folha uma frase sobre a Família, sem que vissem o que estava escrito anteriormente, iniciamos com "Minha Família é...", vejam a história.
A FAMÍLIA
Minha Família é composta de 4 pessoas, João (pai), Maria (mãe) e 2 filhos. Casa, trabalho, escola, filhos, marido, preocupam. O amor na Família é muito importante, estar com minha Família é a melhor parte, apesar das dificuldades somos muito felizes, é o tesouro mais maravilhoso.
Sempre unida nos momentos alegres e tristes, é o bem mais precioso que Deus me deu, mas sempre tem alguém que é mais difícil. Composta de pai, esposa, filhos, irmãos é numerosa com muitas pessoas jovens, amor e desafetos são meu crescimento moral e espiritual. Uma escola abençoada que Deus me deu, busco harmonia respeitando individualidades na busca da evolução.

Fez muito sentido...

quarta-feira, 1 de abril de 2009

NÃO VÁ À CASA ESPÍRITA!!!


Certo dia aproximei-me daquela casa espírita, cheio de receio por tudo o que me diziam a respeito dos espíritas. Mas a curiosidade era tanta que quando dei por conta já estava entrando e não foi possível mudar de idéia. Minha mente advertia: "Tenha cuidado! Tenha cuidado!". Afinal de contas, estava ignorando o conselho de um colega que dizia: "Não vá à casa espírita! Você vai ficar horrorizado com o que fazem lá".

Mas agora já era tarde. Uma senhora, com estranha bondade, convidou-me a entrar. Atento a tudo e a todos sentei-me na última fileira. Pensei comigo: "aqui está bom, estou mais perto da porta".

Logo comecei a prestar a atenção na palestra, pois a platéia estava atenta ao que dizia um senhor de meia idade. Ele falava sobre coisas que eu não podia entender, ou talvez não queria, pois tinha receio.

Aos poucos fui me sentindo à vontade. "Que estranho!" - pensei. Há muito tempo que não me sentia tão bem. Parecia que aquele pesado fardo que eu estava carregando tinha ficado mais leve. As palavras, aos poucos, foram me envolvendo e então percebi que aquele senhor falava de perdão, de caridade, de fazer bem ao próximo, da reforma íntima para ser feliz. Falou até de Jesus!

Após a palestra, fui convidado a ir a uma outra sala. Vi uma senhora se aproximar de mim, impondo suas mãos sobre minha cabeça, parecendo estar em oração. Atento a tudo e a todos, por via das dúvidas também resolvi fazer uma prece, já que não fazia uma desde há muito tempo.

Quando ia para casa, pensando no que tinha me acontecido e como estava me sentindo melhor, tive vontade de retornar outro dia.

Era uma tarde de sábado. Novamente eu me aproximava daquela casa. Para meu espanto, crianças e jovenzinhos também estavam chegando. "O que será que fazem aqui estas criaturinhas? Será que elas não têm medo?" -intimamente me indagava. Assim que entrei perguntei àquela senhora, minha conhecida do outro dia, o que faziam lá aquelas crianças. Bondosamente me explicou que estavam ali para as aulas de Evangelização Infantil e para o encontro dos grupos de jovens. Eles também estudavam a Doutrina Espírita e os ensinamentos de Jesus.

E assim, aos poucos fui conhecendo e me envolvendo com as atividades daquela casa. Hoje, quando me perguntam sobre essa escola de almas que freqüento, eu brinco: "Não vá à casa espírita! Pois você vai ficar impressionado com tantas coisas boas que acontecem lá".

* * *

Essa é a história de um personagem fictício que já foi vivido por muitos que, mesmo diante dos preconceitos, da ignorância e da desinformação que ainda há em relação à Doutrina Espírita, se dispuseram a conhecê-la. E a despeito de tudo, surpreendem-se com uma realidade muito diferente daquela apregoada pelos que, mesmo desconhecendo, emitem pareceres sobre algo que não se dispõem a compreender.


Autor:
Cleto Brutes