segunda-feira, 1 de outubro de 2012

SE LIBERTE DO CIGARRO!


- ENTREVISTA COM EMMANUEL SOBRE TABAGISMO
Numa entrevista dada ao jornalista Fernando Worm (publicada na Folha Espírita, agosto de 1978,ano V, nº 53), Emmanuel, através de Chico Xavier, responde às seguintes perguntas:

F.W.: A ação negativa do cigarro sobre o perispírito do fumante prossegue após a morte do corpo físico? Até quando?

EMMANUEL: O problema da dependência continua até que a impregnação dos agentes tóxicos nos tecidos sutis do corpo espiritual ceda lugar à normalidade do envoltório perispiritual, o que, na maioria das vezes,tem a duração do tempo em que o hábito perdurou na existência física do fumante. Quando a vontade do interessado não está suficientemente desenvolvida para arredar de si o costume inconveniente, o tratamento dele, no Mundo Espiritual, ainda exige quotas diárias de sucedâneos dos cigarros comuns, com ingredientes análogos aos dos cigarros terrestres, cuja administração ao paciente diminui gradativamente,até que ele consiga viver sem qualquer dependência do fumo.

F.W.: Como descreveria a ação dos componentes do cigarro no perispírito de quem fuma?

EMMANUEL: As sensações do fumante inveterado, no Mais Além, são naturalmente as da angustiosa sedede recursos tóxicos a que se habituou no Plano Físico, de tal modo obcecante que as melhores lições esurpresas da Vida Maior lhe passam quase que inteiramente despercebidas, até que se lhe normalizem as percepções. O assunto, no entanto, com relação à saúde corpórea, deveria ser estudado na Terra mais atentamente, já que a resistência orgânica decresce consideravelmente com o hábito de fumar, favorecendo a instalação de moléstias que poderiam ser claramente evitáveis. A necrópsia do corpo cadaverizado de um fumante em confronto com o de uma pessoa sem esse hábito estabelece clara diferença. Sabe, irmão, se nós, na carne, soubéssemos o mal que o simples cigarro nos ocasiona nunca ocolocaríamos na boca. Ele me atrapalhou muito quando desencarnei. Tive o perispírito fortemente afetado, produzindo uma espécie de entorpecimento psíquico, prolongando o estado de perturbação.

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