sexta-feira, 28 de outubro de 2016

LEI 13.246/16 - Dia Nacional de Divulgação do Evangelho - 31 de Outubro

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

(texto do Momento Espírita impresso do site: momento.com.br)

Abril é um mês muito especial para os espíritas. Além da comemoração do lançamento de O livro dos Espíritos, no
dia 18, em 1857, outras efemérides são lembradas. Por exemplo, foi em abril do ano de 1864, que foi publicado O
Evangelho segundo o Espiritismo. Essa obra constitui a explicação das máximas morais do Cristo, segundo as luzes
espíritas e suas aplicações às diversas circunstâncias da vida.
Esse livro é um hífen de luz entre a filosofia e a ciência espíritas. Nele se encontra a verdadeira doutrina ensinada
pelo Cristo.
Esse livro tem considerável influência, não somente para o mundo religioso, que nele encontra as máximas que lhe
são necessárias, como também a vida prática das nações pode nele haurir instruções excelentes. Com vinte e oito
capítulos da mais excelsa moral, podemos dizer que feliz é o homem que, diante das dificuldades e peripécias da
existência, tenha nas mãos e sob os olhos os luminosos textos dessa obra consoladora.
Dando especial ênfase aos ditos e aos feitos do Senhor Jesus, o que quer dizer ao ensino moral, erige-se
como
regra de conduta, que abraça todas as circunstâncias da vida, particular ou pública, o princípio de todas as relações
sociais, baseadas na mais rigorosa justiça. Enfim, é a rota infalível da felicidade futura.
Essa obra é para uso de todos. Cada um pode aí colher os meios de conformar sua conduta à moral do Cristo,
nosso Modelo e Guia. Os espíritas aí encontram as aplicações que mais especialmente lhes concernem. As instruções
dos Espíritos, as vozes do céu, que vêm esclarecer os homens e os convidar à imitação do Evangelho.
Nele encontram as almas aflitas o consolo e a explicação para as suas dores, o sermão das bem aventuranças
ganha um novo e especial colorido, sob a meridiana luz do esclarecimento espírita. Parece-nos
ouvir de novo a voz do
Suave Pastor: Vinde a mim vós que estais sobrecarregados e aflitos, e eu vos aliviarei...
Os versos de rara poesia das aves do céu, dos lírios do campo que não semeiam, nem fiam... Toda a beleza das
palavras de Jesus numa linguagem acessível, inteligível.
Explicado de forma racional porque fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as
épocas da Humanidade.
É nele também que se encontram explicadas as promessas do Cristo, na célebre noite da derradeira ceia com os
Apóstolos, acerca do Consolador que viria empós. O Consolador Prometido, que viria quando o mundo estivesse maduro
para o compreender, Consolador que o Pai enviaria para ensinar todas as coisas e para relembrar o que o Cristo havia
dito.
E o Espiritismo vem, na época predita, cumprir a promessa do Cristo. Preside ao Seu advento o Espírito de
Verdade. Ele chama os homens à observância da Lei: ensina todas as coisas, fazendo compreender o que Jesus só disse
por parábolas. Vem abrir os olhos e os ouvidos, porquanto fala sem figuras, nem alegorias. Vem, enfim, trazer a
consolação suprema aos deserdados da Terra e a todos os que sofrem, atribuindo causa justa e fim útil a todas as dores.
Jesus, que nunca antes se apartara dos homens, aproxima-Se
ainda mais e volta a falar como outrora, chamando e
conduzindo.
A Boa Nova é o roteiro e a mensagem espírita o consolo.
O Evangelho segundo o Espiritismo corporifica no mundo a palavra imperecível de Jesus, o excelso enviado do
Pai. É Ele mesmo de retorno, tomando os filhos e as filhas da dor nos Seus braços para os conduzir para a luz gloriosa da
verdade.
* * *
O Evangelho não é um livro simplesmente. É um templo de ideias infinitas. Miraculosa escola das almas
estabelecendo a nova Humanidade.

Redação do Momento Espírita, com base no cap.
Imitação do Evangelho, do livro Obras póstumas, de Allan
Kardec, ed. Feb; no cap.12 do livro Crestomatia da
Imortalidade, por Espíritos diversos, psicografia de Divaldo
Pereira Franco, ed. Leal, no verbete Evangelho,
do livro Dicionário da alma, por Espíritos diversos, psicografia
de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.
Em 17.9.2012.

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