sábado, 15 de novembro de 2014

SUICÍDIO ASSISTIDO - EUTANÁSIA

Três dias atrás, morreu a jovem norte-americana Brittany Maynard, de 29 anos, que optou pelo suicídio assistido ao ser diagnosticada com câncer incurável no cérebro. Caso de repercussão mundial.

Um dos pioneiros dos transplantes cardíacos fez esta afirmação ao referir-se à prática da eutanásia: “Não tenho dúvidas em receitar doses excessivas de morfina para pacientes à beira da morte, quando a anestesia já não consegue exterminar a dor. Sou a favor da eutanásia passiva, ou seja, da não realização de tratamento que simplesmente adiaria a morte, como também sou favorável, em certos casos, à eutanásia ativa, ou seja, a que ajuda o paciente a morrer. São os vivos que temem a morte, não os moribundos”. 

Deparamo-nos, aqui, pois, com o delicado problema da eutanásia médica. Essa prática é moralmente correta aos olhos de Deus?

Chico Xavier nos diz que a eutanásia, observada do Plano Espiritual para o Plano Físico, constitui sempre descaridade e imprudência praticadas pelo homem para com os seus semelhantes. Até nos instantes últimos do veículo físico, o espírito encarnado ainda é suscetível de colher valiosas lições e conquistar recursos de importância inavaliável para os entes que ficam, recursos esses que lhe serão de alto proveito logo após a desencarnação.






Livro: Janela Para a Vida. Francisco Cândido Xavier, Fernando Worm  – Livraria Allan Kardec Editora

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