sexta-feira, 14 de junho de 2013

NÃO TENHA INVEJA DOS RICOS

Quem nunca sonhou em ser milionário? Viver entre luxo e festas, divertimentos, viagens e alegria?

Essa aspiração é universal e é comum à pessoas de todos os países e épocas.




 

É que a maior parte da Humanidade fixa seus interesses apenas na vida material. Acreditamos mesmo que a boa condição financeira vai nos trazer a completa felicidade?

É uma ilusão. Associamos o bem-estar a coisas que nos dão prazer ou satisfazem nossos sentidos: boa comida, conforto, pessoas que nos servem e atendem aos nossos mínimos desejos.

Aos poucos passamos a acreditar que os ricos é que são felizes em suas vidas que nos parecem uma permanente festa.

Quando passam em seus carros de luxo, elegantemente vestidos, suspiramos ao contemplar a beleza das jóias e sequer imaginamos que algo possa estragar tal felicidade.

Mas nos enganamos. As belas residências também abrigam gente que se entristece, que tem problemas, que está sujeita a doença, morte, traições, decepção.

E quantas vezes os ricos carregam excessiva carga de dores que não vemos...

Sim, pois o dinheiro tem o poder de trazer consigo falsas amizades, ambição, paixões e excessos.

A riqueza tem um componente ainda mais grave. Não raro ela nos escraviza. Muros altos, cercas eletrificadas, guardas de segurança, cães e grades atestam o medo que deixa sitiadas as grandes fortunas.

É o temor de ladrões, de seqüestradores, de gente que tentará enganar ou levar algum tipo de vantagem.

E o que dizer do medo de que os amores e amizades sejam interesseiros? O que pensar das brutais disputas por heranças? São escravizações.

O dinheiro tem, ainda, um estranho poder: o de fazer com que se gaste tanto quanto se ganha. E que sempre se queira muito mais do que se tem.

É comum vermos as pessoas passarem horas a buscar os melhores investimentos, as aplicações mais rentáveis.

Atormentam-se com as oscilações da Bolsa de Valores e acompanham trêmulos o comportamento do mercado. Escravos do dinheiro que deveria lhes trazer benefícios.

Por isso, não tenha inveja dos ricos. Não queira ser mais um a ser dominado pelo dinheiro. Se tiver que admirar alguém, que seja aquele que consegue viver satisfeito com o que tem.

Se tiver de imitar alguém, que seja o sábio Francisco de Assis, que sentiu a força escravizadora da fortuna e optou pela liberdade.

Francisco pobre, feliz Francisco, que escolheu o amor em vez do dinheiro.

* * *

A riqueza, sob qualquer aspecto considerada, é bênção que Deus concede ao homem para sua felicidade.

Ao homem compete bem utilizá-la, multiplicando-a em dons de misericórdia e progresso a benefício do próximo.

do livro Repositório de sabedoria, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, v.2, ed. Leal.

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