quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

COMPARAÇÕES...

  • Dói muito mais arrancar um cabelo de um europeu
que amputar uma perna, a frio, de um africano.
Passa mais fome um francês com três refeições por dia
que um sudanês com um rato por semana.

É muito mais doente um alemão com gripe
que um indiano com lepra.
Sofre muito mais uma americana com caspa
que uma iraquiana sem leite para os filhos.

É mais perverso cancelar o cartão de crédito de um belga
que roubar o pão da boca de um tailandês.
É muito mais grave jogar um papel ao chão na Suíça
que queimar uma floresta inteira no Brasil.

É muito mais intolerável o xador de uma muçulmana
que o drama de mil desempregados em Espanha.
É mais obscena a falta de papel higiênico num lar sueco
que a de água potável em dez aldeias do Sudão.

É mais inconcebível a escassez de gasolina na Holanda
que a de insulina nas Honduras.
É mais revoltante um português sem celular
que um moçambicano sem livros para estudar.

É mais triste uma laranjeira seca num kibutz hebreu
que a demolição de um lar na Palestina.

Traumatiza mais a falta de uma Barbie de uma menina inglesa
que a visão do assassínio dos pais de um menino ugandês

e isto não são versos; isto são débitos
numa conta sem provisão do Ocidente.

*

@[1832385882:2048:Kakau Maher]
FOTO :
Ghandi, em 1940, oferecendo 15 minutos diários de massagem num leproso.
    Dói muito mais arrancar um cabelo de um europeu, que amputar uma perna, a frio, de um africano.

    Passa mais fome um francês com três refeições por dia, que um sudanês com um rato por semana.

    É muito mais doente um alemão com gripe, que um indiano com lepra.

    Sofre muito mais uma americana com caspa, que uma iraquiana sem leite para os filhos.

    É mais perverso cancelar o cartão de crédito de um belga, que roubar o pão da boca de um tailandês.

    É muito mais grave jogar um papel ao chão na Suíça, que queimar uma floresta inteira no Brasil.

    É muito mais intolerável o xador de uma muçulmana, que o drama de mil desempregados na Espanha.

    É mais obscena a falta de papel higiênico num lar sueco, que a de água potável em dez aldeias do Sudão.

    É mais inconcebível a escassez de gasolina na Holanda, que a de insulina nas Honduras.

    É mais revoltante um português sem celular, que um moçambicano sem livros para estudar.

    É mais triste uma laranjeira seca num kibutz hebreu, que a demolição de um lar na Palestina.

    Traumatiza mais a falta de uma Barbie de uma menina inglesa, que a visão do assassínio dos pais de um menino ugandês.

    E isto não são versos; isto são débitos numa conta sem provisão do Ocidente.
     
    Desconhecemos autoria
    Postado no facebook de Mari Jeronimo 
    (FOTO: Ghandi, em 1940, oferecendo 15 minutos diários de massagem num leproso.

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