quarta-feira, 5 de setembro de 2012

SORTE, AZAR, FATALIDADE...




Muitas pessoas acreditam que o que ocorre em nossa vida é sorte ou azar, não sabem estas pessoas que tudo obedece ao que foi acordado antes do renascimento. Deus nos deu o livre arbítrio e por isto tudo o que nos acontece é devido a nossa própria escolha. O chamado destino existe, mas as coisas vão acontecer de acordo com o nosso livre arbítrio. Vejamos o que diz o livro dos espíritos:






            Questão 851 – Há uma fatalidade nos acontecimentos da vida, segundo o sentido ligado a essa palavra, quer dizer, todos os acontecimentos são predeterminados? Nesse caso, em que se torna o livre arbítrio?
            A fatalidade não existe senão pela escolha que fez o espírito, em se encarnando, de suportar tal ou tal prova. Escolhendo ele se faz uma espécie de destino que é a conseqüência mesma da posição em que ele se encontra. Eu falo das provas físicas, porque para que é prova moral e tentações, o Espírito conservando o seu livre-arbítrio sobre o bem e sobre o mal, é sempre senhor de ceder ou de resistir. Um bom espírito vendo-o fraquejar, pode vir em sua ajuda, mas não pode influir sobre ele de maneira a dominar sua vontade. Um espírito mau, quer dizer, inferior, mostrando-lhe, exagerando-lhe um perigo físico, pode abalá-lo e  assustá-lo; mas a vontade do espírito encarnado não fica menos livre de todos os entraves.
            Questão 852 – Há pessoas que uma fatalidade parece perseguir independentemente de sua maneira de agir; a infelicidade não está em seu destino?
            Provavelmente sejam provas que elas devem suportar e que escolher. Mas, ainda uma vez, levais à conta do destino que não é, o mais frequentemente, senão a consequência de vossa própria falta. Nos males que te afligem, esforça-te para que a tua consciência seja pura, e tu serás consolado em parte.
            Questão 853 – Certas pessoas não escapam de um perigo mortal senão para cair num outro: parece que elas não poderiam escapar à morte. Não há nisso fatalidade?
            Nada há de fatal no verdadeiro sentido da palavra, senão o instante da morte. Quando esse momento chega, seja por um meio ou por outro, vós não podeis dele se livrar.
            Questão 854 – Da infalibilidade da hora da morte, segue-se que as precauções que se toma para evitar são inúteis?
            Não, porque as preocupações que tomais vos são sugeridas para evitar a morte que vos ameaça; elas são um dos meios para que a morte não ocorra.
            Questão 855 – Qual o objetivo da providência ao fazer-nos correr perigos que não devem ter consequência?
            Quando tua vida é posta em perigo, é uma advertência que tu mesmo desejaste a fim de te desviar do mal e te tornares melhor. Quando escapas desse perigo, ainda sob a influência do perigo que correste, sonhas, mais ou menos fortemente, segundo a ação mais ou menos forte dos bons espíritos, em te tornares melhor. O mau espírito sobrevindo pensa que escaparás igualmente de outros perigos e deixas de novo tuas paixões se desencadearem. Pelos perigos que correis, Deus vos lembra vossas fraquezas e a fragilidade de vossa existência. Se examinarmos a causa e a natureza do perigo, ver-se-á que, o mais frequentemente, as consequências foram a punição de uma falta cometida ou de um dever negligenciado. Deus vos adverte, assim para vos recolher em vós mesmos e vos corrigir.
            Exemplos práticos:
01.Não é fatalidade pessoas atingidas por balas perdidas. Provavelmente elas cometeram assassinatos em vidas passadas e vieram resgatar o seu débito nesta vida desta forma.
02.Um médico brigou com uma pessoa que não se sentindo conformada com a briga, foi em casa pegou uma arma e veio esperar o médico no hospital. Este médico mais um outro estavam fazendo uma cirurgia. A pessoa armada olhou pela janela, fez mira no médico brigão e apertou o gatilho quando o outro médico surgiu na frente e recebeu a bala na cabeça. Teve morte instantânea. Ele nada tinha a ver com a briga. Não foi fatalidade, foi o planejamento que ele fizera na espiritualidade.

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