quinta-feira, 26 de junho de 2014

AGRADECIMENTO ETERNO

Quando a vida... começava no mundo, os pássaros sofriam bastante.
Pousavam nas árvores e sabiam voar, mas, como haviam de criar os filhotinhos? Isso era muito difícil.
Obrigados a deixar os ovos no chão, viam-se, quase sempre perseguidos e humilhados.
A chuva resfriava-os e os grandes animais, pisando neles, quebravam-nos sem compaixão. 
E as cobras? Essas rastejam no solo, procurando-os... para devorá-los na presença dos próprios pais, aterrorizados e trêmulos.
Conta-se que, por isso, as aves se reuniram e rogaram ao Pai Celestial que lhes desse o socorro necessário.
Deus ouviu-as e enviou-lhes um anjo que passou a orientá-las na construção.
Os pássaros não dispunham de mãos, entretanto, o mensageiro inspirou-as a usar os
biquinhos e, mostrando-lhes os braços amigos das árvores, ensinou-os a transportar pequeninas migalhas da floresta, ajudando-os a tecer os ninhos no alto.
Os filhotinhos começaram a nascer sem aborrecimentos, e, quando vieram as tempestades, houve segurança geral.
Reconhecendo que o Pai Celeste havia respondido às suas orações, as aves combinaram entre si cantar todos os dias, em louvor do Santo Nome de Deus.
Por essa razão, há passarinhos que se fazem ouvir pela manhã, outros durante o dia e outros ainda,  no transcurso da noite.
Quando encontrarmos uma ave cantando, lembremos pois, que do seu coraçãozinho
coberto de penas, está saindo o eterno agradecimento que...
Deus está ouvindo nos Céus.

Chico Xavier - Meimei

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