quarta-feira, 15 de maio de 2013

ANTE A CALÚNIA

É inevitável ser vítima da calúnia, que faz parte do orçamento moral de muitas pessoas, a fim de ser apresentada no mercado da leviandade humana.
Muitos se comprazem em urdí-la e desferí-la, por inveja, ciúme ou, simplesmente, por doença moral.
Outros se encarregam de divulgá-la, alegrando-se em fazê-lo, porque também estão atormentados.
Não sintonizes com aqueles que vivem nessa faixa.
Igualmente não te permitas atingir pelas farpas caluniosas que  te arrojam.
Vive de tal forma, que o caluniador fique desmoralizado por  falta de provas.
Cada dia é lição que se transforma em vida, ao longo do teu  caminho eterno.
Diáriamente surgem episódios de calúnia, intentando alcançar  alguém.
Assim, perdoa o caluniador.
Ele não fugirá de si mesmo.
Contam que uma caluniadora buscou o seu confessor e narrou,  arrependida, a sua insensatez.
Pedindo a absolvição para o triste delito, perguntou ao ouvinte  atento qual era a sua penitência.
Aquele reflexionou e pediu-lhe que fosse ao lar e trouxesse  uma almofada de plumas, subisse à torre da igreja e dali as espalhasse  ao vento com máximo cuidado, e, após, viesse receber a  competente liberação.
Tão logo terminou de fazê-lo, a confessa retornou e perguntou: 
-  E agora? 
- Volta lá, respondeu o sacerdote, recolhe todas as plumas e refaze a almofada.
A calúnia são plumas ao vento que vão sempre adiante para a amargura do caluniador.

Divaldo Franco - (Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis)

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