quarta-feira, 13 de junho de 2012

AUTO CONHECIMENTO


Pelo fruto se conhece a árvore. (Mateus; 12:33)

Autoconhecimento é a identificação de nossas virtudes e imperfeições. É a comparação entre o que fazemos e o que o Evangelho ensina. É saber se nossa consciência aprova o que fazemos.
O autoconhecimento é o principal recurso para a realização da reforma íntima. Assim, conseguimos desenvolver virtudes e eliminar imperfeições.
É importante reservar um momento para analisar o que fizemos durante o dia. Perguntar, a nós mesmos, sobre nossa conduta. Se aprovaríamos caso víssemos alguém fazendo o que fazemos. Se somos capazes de confessar tudo que fazemos. Nesses momentos é importante pedir inspiração a Deus através da prece.
Precisamos analisar todos os aspectos de nossa vida. Estudar nossos atos, nossa fala, o que pensamos e sentimos. Observar como relacionamos com Deus, com o próximo, com o mundo e conosco mesmo. Analisar o que os outros, inclusive nossos inimigos, pensam de nós.
Devemos observar como agimos e falamos. Nossas atitudes e até nossos gestos revelam muito de nossa condição moral. Jesus afirma: “a boca fala do que está cheio o coração” (Lucas; 6:45).
Vigiemos nossos pensamentos e sentimentos. Pensamentos e sentimentos estabelecem sintonia e atraem energias, pessoas e espíritos que estão na mesma faixa vibratória. O que desejamos, sonhamos define nosso futuro. Precisamos ver quais sentimentos estão por trás de nossas ações. Quais sentimentos são despertados em nós pelas diversas situações. Quais pensamentos predominam em nossa mente. Se admitimos nossas imperfeições. Se já desenvolvemos o gosto pelo bem. Se estamos com a consciência tranquila.
Como é nosso relacionamento com Deus? O vemos como um Pai amoroso ou o tememos? Estamos dispostos a fazer a vontade do Pai? Temos fé no futuro? Confiamos na providência divina? Acreditamos que tudo que acontece conosco é para nosso bem? Com que sentimento fazemos nossas preces?
Como tratamos os outros? Fazemos para eles o que gostaríamos que fizessem para nós? Somos indulgentes com suas imperfeições? Fazemos todo o bem que está ao nosso alcance? Perdoamos as ofensas? Somos gentis, honestos, respeitosos, humildes, mansos e misericordiosos ao lidar com as pessoas? Temos que nos reconciliar com alguém ou reparar algum dano que causamos?
Observemos nosso relacionamento com o mundo. Devemos ter cuidado para: “Estar no mundo sem ser do mundo”. Devemos resguardar-nos de vícios e excessos. Evitar o apego a sensações, prazeres e bens materiais. É importante contentarmos com a posse do necessário. Devemos usar os bens materiais para beneficiar os outros, e não só a nós.
Será que cuidamos de nós mesmos? Zelamos por nosso bem estar? É importante observar como vai nossa autoestima, como usamos nosso tempo e como administramos nossa vida em relação ao estudo, trabalho, descanso, alimentação, atividade física, etc.

Referência: O Evangelho segundo o Espiritismo – Capítulo XVII

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